Sábado, 23 Novembro, 2024
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COMBATE AO TERRORISMO: Condições de segurança estão cada vez melhores

Por Jornal Notícias
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O PRESIDENTE da República, Filipe Nyusi, destacou ontem a melhoria das condições de segurança nos distritos outrora afectados pelo terrorismo na província de Cabo Delgado, fruto do empenho das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) no combate ao fenómeno, com o apoio de países amigos, entre os quais Ruanda, Tanzania e a SADC.

Nyusi, que falava em Maputo por ocasião do Dia das FADM, que este ano coincide com o 60º aniversário do desencadeamento da luta de libertação nacional, esclareceu que a morosidade na retoma do projecto do gás natural na península de Afunji depende de outros factores, fora da segurança.

Na ocasião, o Chefe do Estado defendeu que o trabalho das FADM deve ser honrado, porque tudo fazem para assegurar o regresso da tranquilidade nas áreas afectadas, condição para a retoma das actividades produtivas nas zonas afectadas.

“Sem proclamarmos vitórias, podemos afirmar de forma definitiva que como resultado das operações realizadas no terreno a situação de segurança nos distritos outrora abrangidos pelo terrorismo intenso estão melhor do que em 2018, quando os projectos decorriam com normalidade na bacia do Rovuma”, assegurou.

Falando perante diversos ramos das FADM e da Polícia da República de Moçambique, o Comandante-Chefe das FDS assegurou que decorre a reposição do funcionamento das instituições do Estado e reconstrução de infra-estruturas destruídas.

Destacou a bravura das FADM no combate ao terrorismo e narcotráfico e reiterou o compromisso do Governo na formação, capacitação e apetrechamento do exército.

De igual modo, agradeceu o apoio da União Europeia em treinamento e meios não letais.

Entretanto, ainda ontem, o Chefe do Estado condecorou 654 personalidades nacionais e Forças de Defesa do Botswana, África do Sul, Lesotho e Tanzania com as ordens “25 de Setembro”; “Veterano da Luta Armada” e “Mérito de Trabalho”.

Na ocasião, as FADM reiteraram lealdade e prontidão na defesa da soberania e do bem-estar e fizeram demonstrações da capacidade militar e equipamento, num desfile dos ramos da Força Aérea, Marinha de Guerra e Infantaria.

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