Sábado, 23 Novembro, 2024
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RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA: Moçambique defende maior investimento na saúde

Por Jornal Notícias
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TITOS MUNGUAMBE, em Nova Iorque

MOÇAMBIQUE defendeu que a Resistência Antimicrobiana (RAM) e outras crises como as mudanças climáticas só podem ser combatidas através de um sistema de saúde forte e resiliente e para isso, há que continuar-se a investir no fortalecimento do sector.
Falando ontem em Nova Iorque, Estados Unidos da América, durante uma Reunião de Alto Nível sobre Resistência Antimicrobiana, evento realizado à margem da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o vice-Ministro da Saúde, Ilesh Jani, defendeu ainda que para combater a RAM, reconhecida como uma pandemia silenciosa, é necessário reduzir o peso das doenças infeciosas.
“É preciso reduzir o peso destas doenças através de uma série de acções incluindo, a água e saneamento, vacinação e outros mecanismos de género”, apontou.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a RAM é uma das principais ameaças globais à saúde pública e ao desenvolvimento.
Estima-se que a RAM bacteriana seja responsável pela morte de 1,3 milhão de pessoas em todo o mundo.
O Banco Mundial estima que isso poderá resultar em um trilião de dólares em custos adicionais com a saúde até 2050 e perdas de até 3,4 triliões no Produto Interno Bruto (PIB) por ano até 2030.
A Primeira Reunião de Alto Nível sobre a RAM realizou-se em 2016 e resultou em uma declaração política que lançou as bases para uma acção global contra a Resistência Antimicrobiana.
O próximo encontro do género deverá decorrer em 2029 ambicionando-se que nesta altura os países tenham encontrado soluções para o problema.

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