Sábado, 21 Dezembro, 2024
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Aborto inseguro continua preocupação

Por Jornal Notícias
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O ACESSO aos cuidados e serviços de saúde sexual e reprodutiva, com enfoque para o aborto seguro, continua aquém do recomendável no país, sobretudo por persistirem elevados índices de falta de informação entre os diversos segmentos da sociedade.

Neste sentido, entende-se haver necessidade de abordar e buscar ultrapassar todos os aspectos que possam constituir barreiras, principalmente no que diz respeito aos mitos e valores relacionados ao aborto, pautando-se por uma abordagem multissectorial.

A preocupação foi manifestada pela Oxfam, uma confederação de organizações que trabalham nos segmentos de desenvolvimento humanitário e capacitação institucional, no quadro da celebração do Dia Internacional da Acção pelo Aborto Seguro, assinalado em todo mundo a 28 de Setembro.

Entretanto, através de um comunicado, a Oxfam reconhece que apesar dos desafios prevalecentes nos anos transactos vários avanços foram alcançados.

Os progressos estão relacionados à capacitação dos formadores e provedores de saúde a nível nacional, melhoria dos serviços de ginecologia, disponibilização de insumos, divulgação da lei, aprovação de instrumentos para melhoria da qualidade dos serviços de aborto, entre outras actividades, coordenadas pelo Ministério da Saúde.

É dentro deste contexto que a organização reúne-se hoje em Maputo para reflectir, aprofundar e encontrar alternativas para melhorar a oferta dos serviços de aborto seguro, incluindo o transporte dos medicamentos abortivos nas unidades sanitárias.

A reflexão visa igualmente dar a conhecer os ganhos que o país teve na despenalização do aborto, há dez anos.

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