Terça-feira, 1 Outubro, 2024
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SAÚDE: Diagnóstico tardio deixa marcas indeléveis

Por Jornal Notícias
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FARCELINA CUMBE

O SECTOR da Saúde registou avanços significativos na expansão da capacidade de diagnóstico nas unidades sanitárias dos níveis primário e secundário, com impacto no alcance da cura e redução da mortalidade.

Não obstante estes progressos, ainda há patologias cuja detecção só pode ser feita a nível dos hospitais de referência, como os provinciais, gerais e centrais, situação que ocorre com frequência nas chamadas doenças de evolução lenta.

Nestes casos, a demora no encaminhamento dos hospitais distritais e centros de saúde propicia o agravamento do quadro clínico dos pacientes, que quando chegam à unidade sanitária com capacidade para intervir pouco ou quase nada pode ser feito.

Fossem estas doenças diagnosticadas cedo evitar-se-ia, na maioria dos casos, tratamentos dolorosos ou marcas “indeléveis” no doente.

O “Notícias” ouviu histórias de pacientes que mesmo recorrendo à unidade sanitária no início dos sintomas tiveram o diagnóstico tardio e foram submetidos a tratamentos que poderiam ter sido evitados.

A dor na perna sem diagnóstico precisou transformou-se numa insuficiência venosa crónica, o quisto tardiamente descoberto exigiu intervenção cirúrgica e o nódulo mamário não atendido revelou um cancro que debilitou a paciente.

São exemplos vividos por três pacientes, que lamentam a demora para a referência do centro de saúde ao hospital quaternário para a realização dos exames de diagnóstico.

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