Internacional RD CONGO: Mais de 24 mil mulheres vítimas de violência sexual Por Jornal Notícias Há 6 meses Criado por Jornal Notícias Há 6 meses 1,K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,K MAIS de 24 mil mulheres e raparigas foram vítimas de violência sexual em 2023 na República Democrática do Congo (RD Congo), a maioria delas no Leste do país, dominado por conflitos, denunciou ontem a Médicos Sem Fronteiras (MSF). Perante a gravidade da situação, a ONG apela a “acções urgentes”, a nível nacional e internacional, para prevenir o fenómeno. No ano passado, as equipas de MSF na RD Congo “ajudaram a tratar 25.166 vítimas e sobreviventes de violência sexual de todos os géneros no país. São mais de duas por hora”, afirmou a ONG em comunicado, referindo que as mulheres e as raparigas representavam 98 por cento destas pessoas. Este número é o mais elevado alguma vez registado pela MSF no país, de acordo com dados de 17 projectos criados pela organização em apoio ao Ministério da Saúde em cinco províncias congolesas: Kivu do Norte, Kivu do Sul, Ituri, Maniema e Kasai Central. Nos anos anteriores (2020, 2021, 2022), a MSF tratou uma média de 10 mil vítimas por ano no país, pelo que 2023 marca “um aumento em massa de admissões”. Essa tendência acelerou-se nos primeiros meses de 2024. Segundo a ONG, entre Janeiro e Maio, mais de 17.300 vítimas e sobreviventes foram tratados apenas na província do Kivu do Norte, que tem sido abalada pela violência de grupos armados e do exército congolês. Noventa e um por cento das vítimas tratadas com assistência de MSF em 2023 foram admitidas no Kivu do Norte, onde os combates entre o Movimento rebelde 23 de Março (M23), o exército congolês e seus respectivos aliados se registam desde o final de 2021, forçando centenas de milhares de civis a fugir. A grande maioria das vítimas (17.829) foi tratada em campos de deslocados internos em torno de Goma, capital do Kivu do Norte, que continuaram a crescer no ano passado. A ONG apelou a todas as partes envolvidas no conflito para que garantam o respeito pelo direito humanitário internacional e exigiu uma “proibição absoluta de actos de violência sexual”, mas também o respeito pelo carácter civil dos campos de deslocados. Você pode gostar também RAS retoma julgamento de Zuma sobre corrupção EUA contra ofensiva de “grande escala” em Rafah sem plano humanitário Homem suicida-se após matar oito pessoas em Chicago Israelitas de extrema-direita atacam camiões de ajuda a Gaza MSFRD CONGOVIOLÊNCIA SEXUAL Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior SUPOSTA DESIGUALDADE NO TEMPO DE ANTENA: Ministério Público sem bases para intimar TVM e RM Próxima artigo Trabalhadores devem controlar a canalização de descontos Artigos que também podes gostar Nigéria registou 807 casos e 74 mortes por meningite Há 3 dias Denzel Washington e Jake Gyllenhaal batem recorde de bilheteria da Broadway Há 3 dias Vietname desmantela maior fábrica de droga Há 3 dias Rubio admite “grande erro” em falha de segurança Há 3 dias JULGAMENTO DE BOLSONARO: Lula da Silva espera que se faça justiça Há 3 dias Vice-presidente do Sudão do Sul detido Há 4 dias