Internacional RD CONGO: Mais de 24 mil mulheres vítimas de violência sexual Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 838 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 838 MAIS de 24 mil mulheres e raparigas foram vítimas de violência sexual em 2023 na República Democrática do Congo (RD Congo), a maioria delas no Leste do país, dominado por conflitos, denunciou ontem a Médicos Sem Fronteiras (MSF). Perante a gravidade da situação, a ONG apela a “acções urgentes”, a nível nacional e internacional, para prevenir o fenómeno. No ano passado, as equipas de MSF na RD Congo “ajudaram a tratar 25.166 vítimas e sobreviventes de violência sexual de todos os géneros no país. São mais de duas por hora”, afirmou a ONG em comunicado, referindo que as mulheres e as raparigas representavam 98 por cento destas pessoas. Este número é o mais elevado alguma vez registado pela MSF no país, de acordo com dados de 17 projectos criados pela organização em apoio ao Ministério da Saúde em cinco províncias congolesas: Kivu do Norte, Kivu do Sul, Ituri, Maniema e Kasai Central. Nos anos anteriores (2020, 2021, 2022), a MSF tratou uma média de 10 mil vítimas por ano no país, pelo que 2023 marca “um aumento em massa de admissões”. Essa tendência acelerou-se nos primeiros meses de 2024. Segundo a ONG, entre Janeiro e Maio, mais de 17.300 vítimas e sobreviventes foram tratados apenas na província do Kivu do Norte, que tem sido abalada pela violência de grupos armados e do exército congolês. Noventa e um por cento das vítimas tratadas com assistência de MSF em 2023 foram admitidas no Kivu do Norte, onde os combates entre o Movimento rebelde 23 de Março (M23), o exército congolês e seus respectivos aliados se registam desde o final de 2021, forçando centenas de milhares de civis a fugir. A grande maioria das vítimas (17.829) foi tratada em campos de deslocados internos em torno de Goma, capital do Kivu do Norte, que continuaram a crescer no ano passado. A ONG apelou a todas as partes envolvidas no conflito para que garantam o respeito pelo direito humanitário internacional e exigiu uma “proibição absoluta de actos de violência sexual”, mas também o respeito pelo carácter civil dos campos de deslocados. Você pode gostar também PALESTINA: ONU pede fim da ocupação israelita RAS: ANC lidera contagem mas pode perder maioria Argentina despede mais de 50 mil funcionários públicos Isabel dos Santos perde batalha contra congelamento de bens avaliados em 580 milhões de libras MSFRD CONGOVIOLÊNCIA SEXUAL Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior SUPOSTA DESIGUALDADE NO TEMPO DE ANTENA: Ministério Público sem bases para intimar TVM e RM Próxima artigo Trabalhadores devem controlar a canalização de descontos Artigos que também podes gostar Cabo verde implementa ferramentas Microsoft Há 5 horas África do Sul assume presidência do G20 Há 14 horas Conflito na RDCongo domina Cimeira Extraordinária da SADC Há 1 dia Putin disponível para discutir plano de paz com Trump Há 1 dia Trump anuncia uso de militares para deportação em massa Há 2 dias Arábia Saudita executou mais de 100 estrangeiros Há 3 dias