Política SUPOSTA DESIGUALDADE NO TEMPO DE ANTENA: Ministério Público sem bases para intimar TVM e RM Por Jornal Notícias Há 3 meses Criado por Jornal Notícias Há 3 meses 957 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 957 O MINISTÉRIO Público (MP) não colhe bases para que, com a segurança jurídica razoável, intime a Televisão de Moçambique (TVM) e a Rádio Moçambique (RM) por, alegadamente, conferirem aos concorrentes tratamento desigual, conforme participação de notícia sobre potenciais ilícitos eleitorais e pedido para intimação feito a este órgão pelo mandatário do candidato presidencial, Venâncio Mondlane. Em resposta às queixas apresentadas por este concorrente, o MP explica que, no que se refere a coberturas televisivas e radiofónicas, o artigo 49 da Constituição da República determina que, nos períodos eleitorais, os concorrentes têm direito a tempos de antena regulares e equitativos nas estações de rádio e televisão públicas de âmbito nacional, nos termos da lei. Este comando constitucional, conforme refere o Ministério Público, tem previsão infraconstitucional nos artigos 11 e 12 da Lei n.o 18/91, de 10 de Agosto (Lei de Imprensa). “A inobservância deste postulado por favorecimento no tempo de antena ou outras práticas que atentem contra os princípios fundamentais do exercício da actividade de imprensa, mormente, a imparcialidade, isenção e objectividade, circunscreve-se em clara violação da constituição e da lei”, indica o órgão. No que concerne aos órgãos de comunicação social privados (STV e TV MIRAMAR), o Ministério Público indica que não existe disposição legal que os obrigue a distribuir o tempo de antena entre os concorrentes, de forma equitativa nos processos eleitorais, tanto nas leis eleitorais como na lei de imprensa. “Estas remetem à actuação daqueles órgãos a observância dos deveres éticos previstos na lei de imprensa, tanto para os jornalistas, como para empresas de comunicação social (jornais, revistas, semanários, rádios, televisões, entre outros)”, frisa o MP. Para controlar e censurar os desvios de comportamento dos órgãos de informação e comunicação social, legalmente previstos na lei, o MP sublinha que existe um órgão criado para o efeito, o Conselho Superior da Comunicação Social, conforme dispõe o artigo 35 da Lei de Imprensa. “Trata-se de um órgão previsto no artigo 50 da Constituição da República, de disciplina e de consulta, que assegura a independência dos meios de comunicação social no exercício dos direitos à informação, à liberdade de imprensa, bem como dos direitos de antena e de resposta. Em caso de verificação de desvio de deveres ético-deontológicos por parte de quaisquer órgãos de comunicação social, poderá, querendo, recorrer ao Conselho Superior da Comunicação Social”, recomenda. Leia mais… Você pode gostar também Governo movimenta quadros de instituições públicas Magistrados formados em contencioso eleitoral PARA FIM DA TENSÃO POLÍTICA: Vendedores apelam ao diálogo Parlamento aprova na generalidade a revisão da Lei do Conselho Constitucional Campanha EleitoralTEMPO DE ANTENATVM Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior COM 1,6 MILHÃO DE VAGAS: Iniciam hoje matrículas para a primeira classe Próxima artigo RD CONGO: Mais de 24 mil mulheres vítimas de violência sexual Artigos que também podes gostar Verónica Macamo reúne-se com secretário-geral da ONU Há 20 horas CONSTRUÇÃO DO PAÍS E DA HARMONIA: Nyusi convida moçambicanos a reflectirem sobre... Há 2 dias Nyusi manteve contacto com Venâncio Mondlane Há 2 dias Religiosos oram pelo fim do conflito pós-eleitoral Há 4 dias RENAMO: Desmobilizados pressionam para realização de conselho nacional Há 4 dias NA ANÁLISE DOS PROCESSOS ELEITORAIS: CC comprometido com transparência Há 6 dias