Domingo, 22 Dezembro, 2024
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Haiti garante fundos para recuperação económica

Por Jornal Notícias
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O HAITI vai beneficiar de um apoio financeiro de 250 milhões de dólares, atribuído pelo Afreximbank, para recuperar a sua economia, paralisada devido à violência de gangues que afecta o país nos últimos anos, segundo o site de notícias Panafricanvision.

O anúncio desta injecção financeira foi feito durante o Fórum de Investimento do Haiti, realizado à margem da 79ª Assembleia-Geral das Nações Unidas (AGNU), em Nova Iorque, na qual o país das caraíbas tornou-se o 12º Estado-membro da Comunidade das Caraíbas (CARICOM) a aderir ao Acordo de Parceria Afreximbank.

Falando no evento, o primeiro-ministro do Haiti, Garry Conille, agradeceu a inclusão do país no mecanismo de financiamento de 250 milhões de dólares, por se tratar de “um gesto decisivo e impactante que traz a promessa de revitalização da nossa economia e de renovação do nosso povo”.

“Este fundo permitir-nos-á enfrentar alguns dos desafios mais prementes que enfrentamos, desde as infra-estruturas e a energia à agricultura e à indústria transformadora. Servirá também como um catalisador para desbloquear o potencial que existe dentro da nossa nação – potencial que há muito foi sufocado, mas nunca extinto”, afirmou.

Acrescentou que o mecanismo representava um passo concreto para recuperar o lugar legítimo do Haiti na economia global, referindo que criaria as condições certas para o país “mais uma vez se manter firme”, contribuindo não só para a região, mas para o resto do mundo.

Por seu turno, Benedict Oramah, Presidente do Conselho de Administração do Afreximbank, afirmou”a adesão do Haiti a este Acordo de Parceria marca mais um passo histórico no sentido de uma cooperação afro-caribenha reforçada, ajudando assim a impulsionar a agenda global de África para um futuro mais próspero.”

Mais de 3600 pessoas morreram no Haiti durante o primeiro semestre do ano em incidentes violentos, de acordo com um relatório divulgado sexta-feira pelas Nações Unidas (ONU). Os níveis de insegurança continuam a ser resultado de uma criminalidade, que paralisou o país.

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