Internacional Lisboa defende preferência por imigrantes lusófonos Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 642 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 642 PORTUGAL considera natural a preferência política dada aos imigrantes dos países de língua portuguesa, no âmbito dos compromissos internacionais e da própria integração dessas comunidades, afirmou ontem o presidente da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA). A escolha preferencial do Estado português pelos imigrantes vindos dos países lusófonos resulta de “opções políticas que a AIMA não comenta”, mas Pedro Gaspar admite que isso é comum a vários países europeus, que “têm algum tratamento diferenciador pela positiva nas suas famílias linguísticas”. “Quando falamos que somos um país irmão e que há uma irmandade linguística deve haver consequências” políticas, afirmou, reconhecendo que essa opção, em muitos casos, “não é mais do que uma perspectiva de defesa da língua”, mas também da “cultura e dos valores” que contribuem de um modo “mais eficaz na integração” na sociedade. A isso somam-se “os próprios interesses empresariais” que “podem preferir uma lógica de maior identificação cultural e linguística”, disse. A Solidariedade Imigrante, a maior associação do género em Portugal, acusou na sexta-feira o Governo de estar a promover uma “política de ‘apartheid’”, comentando as decisões do Governo, que suspendeu as manifestações de interesse e anunciou regras mais ligeiras para os imigrantes lusófonos, em particular brasileiros e timorenses (isentos de visto). Em relação ao número de estrangeiros em Portugal, calculados em 1,044 milhão, o presidente da AIMA considera-o até abaixo da média europeia, em particular dos países do sul, o que mostra a capacidade de acolhimento potencial do país. O fim das manifestações de interesse foi anunciado no contexto de várias medidas, entre as quais as promessas de reforço nos consulados pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, para dar resposta aos vistos de trabalho ou de procura de trabalho, algo que ainda não sucedeu. O objectivo é uma “melhor conciliação, um casamento entre procura e oferta”, explicou, manifestando a abertura da AIMA em “alargar essa figura dos oficiais de ligação com a rede consular, onde os próprios recolhem dados biométricos” dos candidatos a visto. Você pode gostar também Viúva e antigo PM indiciados pela morte do Presidente do Haiti PM peruano demite-se após suspeita de tráfico de influência ONU denuncia tortura a prisioneiros palestinos PALESTINA: ONU pede fim da ocupação israelita AIMAimigrantesLUSOFONIAPortugal Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Polícia reestrutura postos de fiscalização rodoviária Próxima artigo Eduardo Abdulá “caça” voto em Monapo Artigos que também podes gostar Maioria dos assassinatos de jornalistas passa impune Há 19 horas Morreu músico Quincy Jones Há 20 horas Cinquenta e cinco mortos e 1.893 resgatados nas Canárias Há 20 horas Presidente do Botswana reconhece derrota eleitoral e anuncia demissão Há 4 dias FMI concede empréstimo de 660 milhões de dólares ao Quénia Há 5 dias Inundações fazem 95 mortos na Espanha Há 5 dias