DestaqueNacional Justiça chamada a reforçar combate à imigração ilegal Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 1,1K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,1K REFORÇAR a colaboração no combate à imigração ilegal no país, através da educação da sociedade sobre os seus malefícios, processando e condenando os coniventes, constitui a principal recomendação do Presidente da República aos órgãos de administração da justiça. Intervindo, ontem, após inaugurar em Manje, sede de Chiúta, na província de Tete, as instalações dos tribunais judiciais deste distrito e de Marara, Filipe Nyusi alertou que a imigração ilegal demanda maior vigilância, pois só nos últimos cinco anos o país registou a entrada clandestina de 8868 cidadãos estrangeiros, maioritariamente oriundos do Malawi. Explicou que Moçambique é usado como corredor para a África do Sul e não só, sendo que a preocupação está no facto de a imigração ilegal estar associada a outros tipos de crime como terrorismo, branqueamento de capitais e raptos. “Por não cumprirem as formalidades, os imigrantes ilegais são vítimas fáceis de redes criminosas internacionais bem estruturadas, perigando a segurança do país. Humanamente precisam de ser protegidos, e legalmente responsabilizados. Acima de tudo, devem serprocessados e condenados os facilitadores e acolhedores”, instou. Detalhou que estes dois grupos, facilitadores e acolhedores, são os principais beneficiários desta prática ilícita e degradante para o país. Nestes termos, segundo o Chefe do Estado, o papel educativo do judiciário deverá consistir na realização de palestras de sensibilização nas comunidades, envolvendo estruturas locais e estrangeiras, estâncias turísticas e transportadores de passageiros e carga. Por sua vez, o presidente do Tribunal Supremo, Adelino Muchanga, justificou a relevância da iniciativa “Um distrito, um edifício condigno para o tribunal”, clarificando que estes edifícios sinalizam a presença do Estado e legitimidade da sua actuação na realização da justiça, por meio da tutela dos direitos fundamentais, liberdade das pessoas e interesses legalmente protegidos. Avançou, também, que, no caso de Marara, não tinha infra-estrutura para tribunal por ter sido elevado recentemente à categoria de distrito, o que obrigava os cidadãos a percorrerem longas distâncias para a cidade de Tete. Enquanto isso, as instalações do tribunal de Chiúta encontravam-se degradadas. Entretanto, Adelino Muchanga partilhou que a construção do edifício para o tribunal de Dôa será concluída em breve. Você pode gostar também Governo hoje no Parlamento ZAMBÉZIA: INSS recupera 48 milhões em dívidas de contribuintes Saúde pode declarar fim do surto da cólera FUNÇÃO PÚBLICA: Prova de vida só será concluída em Dezembro DESTAQUESIMIGRAÇÃO ILEGALJUSTIÇA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior EFEMÉRIDE: Acordo de Roma foi assinado há 32 anos Próxima artigo CNE actualiza preparação do processo eleitoral Artigos que também podes gostar DANOS DERIVADOS DAS MANIFESTAÇÕES: PGR pede indemnização de 32 milhões Há 3 horas FINANCIADOS PELA CHINA: Moçambique é elegível ao fundo de aviso prévio Há 4 horas “Mambas” decidem hoje apuramento ao CAN-2025 Há 4 horas Cheias podem afectar três milhões de pessoas Há 4 horas Nyusi busca ideias para o fim das manifestações Há 5 horas TROÇO RIO SAVE-CASA NOVA: Reabilitação da N1 a ritmo satisfatório Há 5 horas