DestaqueEconomia PARA CORRIGIR FALTA DE DIVISAS: Privados propõem redução das reservas obrigatórias Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 1,5K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,5K O SECTOR empresarial propõe que o Banco de Moçambique (BdM) reavalie a sua posição e reduza a taxa de reservas obrigatórias fixada em 39,5 por cento para moeda estrangeira, para aliviar a falta de liquidez no mercado. Para a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), o Banco Central não tem fundamento teórico, nem empírico para manter a taxa de reservas obrigatórias que está a criar o desnível de disponibilidade da moeda estrangeira no mercado. Esta é a reacção da CTA às declarações do governador do Banco Central, Rogério Zandamela, que considerou estável a disponibilidade de dinheiro em moeda estrangeira, porém, com desníveis entre as instituições bancárias. Ao anunciar as medidas tomadas pelo Comité de Política Monetária (CPMO), Zandamela garantiu que as reservas continuam a aumentar e que a solvabilidade externa, em termos de pagamento das importações de serviços e produtos, é satisfatória. Entretanto, a CTA considera que o regulador ignora a situação do mercado de divisas, que regista cada vez menor disponibilidade, enfraquecendo a actuação das empresas. Entende que entre as causas de tal cenário consta o aumento da taxa de juro das reservas obrigatórias de 11,50% para 39,5%, medida que, segundo Zuneid Calunias, vice-presidente da CTA, pressiona a liquidez de divisas, aliada à suspensão da comparticipação do BdM na factura de importação de combustíveis, que mudou o mercado. Explicou que os bancos comerciais aumentaram a procura por divisas para suportar as importações de combustíveis, resultando na subida das conversões líquidas. No entanto, tal procura não foi acompanhada por uma balança comercial equilibrada. “Neste contexto, e assumindo que, desde o fim da intervenção do BdM no mercado de divisas, as reservas internacionais líquidas cresceram em 40%, atingindo uma cobertura de 4,9 meses de importações, em Junho, e tendo em conta que o ‘benchmark’ do FMI é de 2,8 meses, o BdM tem condições para apoiar o mercado no suprimento gradual das necessidades”, afirmou Calunias. Assim, a CTA apela à redução da taxa de reservas obrigatórias para moeda estrangeira, e injecção no mercado para que os bancos ganhem confiança e utilizem a sua posição cambial positiva para apoiar as empresas. Foto: CTA Leia mais… Você pode gostar também FACIM-2024: Músicos exaltam desenvolvimento e unidade nacional Vandalização suspende sistema de pagamento bancário Alocados meios para época chuvosa e ciclónica Produção de ouro cresceu 33 por cento no primeiro trimestre BdMDESTAQUESDIVISASECONOMIA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior ELEIÇÕES GERAIS: Hoje e amanhã são dias de reflexão Próxima artigo META É BAIXAR A 50 POR CENTO: Redução de novas infecções por HIV tem sido insuficiente Artigos que também podes gostar Três províncias podem estar livres do surto de sarampo Há 23 minutos ENQUANTO NÃO SE APROVA O PESOE-2025: Governo executa projectos com continuidade em... Há 32 minutos DEVIDO ÀS MANIFESTAÇÕES: Avicultores com prejuízos de 300 milhões de dólares Há 51 minutos CONTENTORES E CARVÃO: Porto de Maputo inicia expansão dos terminais Há 58 minutos Governadores empossados amanhã Há 14 horas UNFP quer 7,2 milhões de dólares para vítimas do ciclone Chido Há 19 horas