Segunda-feira, 7 Outubro, 2024
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VENEZUELA: Maduro toma posse em Janeiro

Por Jornal Notícias
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O PRESIDENTE do Parlamento venezuelano, Jorge Rodríguez, disse que em Janeiro de 2025 Nicolás Maduro tomará posse como Presidente do país e que a Espanha terá que lidar com o opositor Edmundo González Urrutia “pelo resto dos seus dias”.

“Terão de lidar para o resto dos seus dias com esse ‘esperpento’ (criatura desprezível), um dos seres mais cobardes e desprezíveis que se conhecem na minúscula história dos apátridas” expressou Jorge Rodríguez na sua conta do Instagram, na sexta-feira.

O presidente do Parlamento reagia às afirmações do líder opositor (actualmente  exilado na Espanha), de que irá “tomar posse a 10 de Janeiro como Presidente da Venezuela”.

Urrutia  falava, na sexta-feira, numa breve conferência de conferência de imprensa no Fórum La Toja, na Galiza, Espanha.

“Fugiu apavorado no mesmo dia em que pediu asilo ao Governo espanhol, violando as regras de asilo. Pede dinheiro a dobrar e a dobrar. Mente por escrito, mente quando fala (…) Já vive na milha dourada do bairro de Salamanca”, afirmou Jorge Rodríguez.

Por outro lado, o presidente do Parlamento insistiu que o actual Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tomará posse em Janeiro para um novo período de seis anos, 2025-2031.

“Aqui, no Palácio Federal Legislativo, no dia 10 de Janeiro, o Presidente eleito no dia 28 de Julho de 2024 tomará posse”, disse.

A Venezuela realizou eleições presidenciais em 28 de Julho, após as quais o CNE atribuiu a vitória a Nicolás Maduro com pouco mais de 51 por cento dos votos, sem nunca ter divulgado as actas da votação, o que levou grande parte da comunidade internacional a não reconhecer o resultado.

A oposição venezuelana contesta os dados oficiais e alega que o antigo diplomata Edmundo González Urrutia , obteve quase 70 por cento dos votos.

Urrutia afirmou que espera “regressar o mais rapidamente possível”, lembrando que 10 de Janeiro é o dia “definido constitucionalmente para a tomada de posse do Governo”.

“Desejo que a vontade de oito milhões de venezuelanos se concretize”, afirmou.

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