DestaqueEditorial EDITORIAL Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 730 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 730 MAIS de dezassete milhões de moçambicanos, devidamente inscritos nos cadernos eleitorais, no país e na diáspora, são convocados hoje às urnas para elegerem um novo Presidente da República, 250 deputados da Assembleia da República e, também, as assembleias provinciais que, por via do cabeça-de-lista, indicam o governador de província. Esta é a sétima vez que Moçambique vai às urnas em eleições gerais, legislativas e presidenciais, e quarta para as assembleias provinciais. Concorrem neste escrutínio quatro candidatos às presidenciais: Daniel Chapo, pela Frelimo; Ossufo Momade, Renamo; Lutero Simango, MDM; e Venâncio Mondlane, pelo Partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS). No total concorrem 36 partidos políticos, dentre coligações e grupos de cidadãos. A votação de hoje segue-se a 43 dias de intensa campanha, em que os concorrentes saíram à rua promovendo os seus manifestos com vista a este escrutínio. Tratou-se de um exercício marcado sumamente pela ordem e tranquilidade, não obstante o registo de um e outro ilícito que, na generalidade, não chegaram a manchar o processo. Aqui, os moçambicanos estão de parabéns por terem feito uma campanha sem grande mácula. Uma campanha pacífica, com civismo e em obediência à lei. O mesmo é desejável em relação à votação que hoje tem lugar, afinal o que se pretende é, de facto, voto consciente, responsável e pacífico para que no fim nos possamos orgulhar de termos promovido eleições verdadeiramente livres, justas e transparentes. Queremos, pois, que os moçambicanos que hoje vão às urnas façam desta votação momento de aprofundamento e consolidação dos ganhos democráticos, desde que o país abraçou o multipartidarismo, com a Constituição de 1990. Aliás, a ordem e tranquilidade desejáveis neste processo afiguram-se essenciais para a prosperidade e estabilidade do país. Ainda bem que a votação está a ser acompanhada por observadores nacionais e estrangeiros, incluindo jornalistas, aos quais auguramos que no exercício das suas atribuições se baseiem em princípios como imparcialidade, a não interferência no processo e independência do mesmo, pois, no fim de tudo, terão a oportunidade de se pronunciar sobre como terão decorrido as eleições na globalidade. Aliás, temos a certeza de que, tal como no passado, as missões de observação trar-nos-ão relatórios que espelhem a realidade, dando vitória ao processo democrático. Aos eleitores recomendamos que respeitem os apelos dos órgãos competentes, no sentido de que após a votação regressem às residências para outros afazeres, enquanto aguardam serenamente pelos resultados finais. Esperamos que os concorrentes, independentemente do resultado que obtiverem, não se sintam perdedores e que tenham em conta que a vontade da maioria, expressa nas urnas, representa a necessidade de todos os moçambicanos. Apelamos, finalmente, aos moçambicanos recenseados para que se dirijam quanto cedo às urnas, inspirados na máxima de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente de Portugal, segundo a qual “quem não vai às urnas não tem legitimidade para, mais tarde, se queixar da escolha que é feita pelos outros” (TSF Setembro de 2017). Você pode gostar também CONTA GERAL DO ESTADO: Tribunal Administrativo finaliza relatório preliminar Nyusi diz que combate aos raptos precisa de colaboração da sociedade NA N1: Águas estagnadas embaraçam trânsito MALEIANE NA REUNIÃO DA IDA: País espera mais fundos do Banco Mundial DESTAQUESEleições 2024 Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Hoje é dia de votação Próxima artigo Nyusi apela ao civismo Artigos que também podes gostar Chefe do Estado recebe campeãs africanas Há 8 horas Presidente da República solidariza-se com as vítimas do ciclone Há 9 horas SECTOR DO TURISMO: Plataformas digitais passam a pagar impostos Há 10 horas Arbitragem laboral atinge o nível distrital Há 10 horas Mais sete mortos causados pelo ciclone “Chido” Há 24 horas Horas extras passam a ser pagas de imediato Há 24 horas