Internacional PR angolano deve assumir abertura à democratização Por Jornal Notícias Há 3 meses Criado por Jornal Notícias Há 3 meses 710 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 710 O PRESIDENTE angolano, João Lourenço, deve assumir que há fome no país e que não vai alterar a Constituição para se manter no poder, pedindo um discurso à Nação “aberto para a democratização do país”, defendem analistas ouvidos pela Lusa. Lourenço apresenta hoje o seu discurso sobre o Estado da Nação, a ser proferido na abertura do terceiro ano (2024-2025) da V Legislatura da Assembleia Nacional em cumprimento do disposto na Constituição angolana. Para os analistas Paulo Inglês e Albino Pakisi, nesta mensagem à Nação, João Lourenço deve reconhecer que a fome no país está a “desestruturar famílias”, e anunciar que não fará uma alteração constitucional para se manter no poder. “A situação social continua crítica neste momento. Há pessoas a passar fome e são esses os pontos que o Presidente da República deveria falar na sua comunicação, e, depois, também tornar claro que não haverá terceiro mandato e que não vai mexer na Constituição da República, isso também o Presidente deveria falar”, afirmou o sociólogo Paulo Inglês. Falando sobre as suas expectativas em torno do discurso sobre o Estado da Nação, Inglês disse que o chefe do executivo angolano deverá apresentar uma súmula das realizações do Governo “sem qualquer análise profunda sobre a situação do país”. João Lourenço “vai querer justificar, dizendo que teve algumas iniciativas legislativas e algumas medidas económicas e vai dizer que estas estão a dar resultados, mas não são visíveis, acho que essa será a linha do seu argumento”, referiu o analista social. A política social do Governo angolano “está a ser um fracasso total”, afirmou, por sua vez, Albino Pakisi, que espera que o Presidente angolano “assuma, de uma vez por todas, que o país está com dificuldades sociais e que as famílias estão a passar fome”. “Nós nem sequer no tempo de guerra tínhamos a situação social que temos hoje, de famílias desestruturadas, que passam fome. Do ponto de vista social, o Governo está a ser um fracasso total, mesmo com todos os programas sociais que tem. É preciso assumir isso para que se possa reconhecer e corrigir com os dados”, insistiu. Pakisi defendeu também que o chefe de Estado angolano deve apresentar as perspectivas do país para o triénio 2025-2027, porque a situação económica do país “é grave, com pequenas, médias e grandes empresas em situação de falência, empobrecendo cada vez mais as famílias”. Leia mais… Você pode gostar também CELEBRAÇÃO DO CENTENÁRIO DE CABRAL: Pedro Pires lamenta timidez das autoridades António Guterres pronuncia-se sobre a situação na Faixa de Gaza DETENÇÃO DE LÍDERES DE ISRAEL E DO HAMAS: Mundo reage com sentimentos mistos Haiti decreta estado de emergência AngolaDEMOCRACIAESTADO DA NAÇÃOJOÃO LOURENÇO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Banco de socorros do HCM reabre após reabilitação Próxima artigo CASO SE TORNE MEMBRO EFECTIVO: Mondlane tem espaço para liderar PODEMOS Artigos que também podes gostar “Hackers” russos atacam ministros através de contas de WhatsApp Há 2 dias Obiang defende dois lugares para África no Conselho de Segurança Há 2 dias Kiev e Londres assinam acordo válido por 100 anos Há 2 dias EUA retiram Cuba da lista de patrocinadores do terrorismo Há 3 dias Nicolás Maduro confirma detenção de 150 cidadãos estrangeiros Há 3 dias Pelo menos 78 mortos retirados de mina na RAS Há 3 dias