Internacional PR angolano deve assumir abertura à democratização Por Jornal Notícias Há 6 meses Criado por Jornal Notícias Há 6 meses 807 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 807 O PRESIDENTE angolano, João Lourenço, deve assumir que há fome no país e que não vai alterar a Constituição para se manter no poder, pedindo um discurso à Nação “aberto para a democratização do país”, defendem analistas ouvidos pela Lusa. Lourenço apresenta hoje o seu discurso sobre o Estado da Nação, a ser proferido na abertura do terceiro ano (2024-2025) da V Legislatura da Assembleia Nacional em cumprimento do disposto na Constituição angolana. Para os analistas Paulo Inglês e Albino Pakisi, nesta mensagem à Nação, João Lourenço deve reconhecer que a fome no país está a “desestruturar famílias”, e anunciar que não fará uma alteração constitucional para se manter no poder. “A situação social continua crítica neste momento. Há pessoas a passar fome e são esses os pontos que o Presidente da República deveria falar na sua comunicação, e, depois, também tornar claro que não haverá terceiro mandato e que não vai mexer na Constituição da República, isso também o Presidente deveria falar”, afirmou o sociólogo Paulo Inglês. Falando sobre as suas expectativas em torno do discurso sobre o Estado da Nação, Inglês disse que o chefe do executivo angolano deverá apresentar uma súmula das realizações do Governo “sem qualquer análise profunda sobre a situação do país”. João Lourenço “vai querer justificar, dizendo que teve algumas iniciativas legislativas e algumas medidas económicas e vai dizer que estas estão a dar resultados, mas não são visíveis, acho que essa será a linha do seu argumento”, referiu o analista social. A política social do Governo angolano “está a ser um fracasso total”, afirmou, por sua vez, Albino Pakisi, que espera que o Presidente angolano “assuma, de uma vez por todas, que o país está com dificuldades sociais e que as famílias estão a passar fome”. “Nós nem sequer no tempo de guerra tínhamos a situação social que temos hoje, de famílias desestruturadas, que passam fome. Do ponto de vista social, o Governo está a ser um fracasso total, mesmo com todos os programas sociais que tem. É preciso assumir isso para que se possa reconhecer e corrigir com os dados”, insistiu. Pakisi defendeu também que o chefe de Estado angolano deve apresentar as perspectivas do país para o triénio 2025-2027, porque a situação económica do país “é grave, com pequenas, médias e grandes empresas em situação de falência, empobrecendo cada vez mais as famílias”. Leia mais… Você pode gostar também Justiça brasileira anula uma das condenações de Bolsonaro Mulher de 70 anos dá à luz gémeos no Uganda Ex-médico ruandês condenado a 24 anos por genocídio ÁFRICA DO SUL: Recuperados nove corpos de mineiros em Stilfontein AngolaDEMOCRACIAESTADO DA NAÇÃOJOÃO LOURENÇO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Banco de socorros do HCM reabre após reabilitação Próxima artigo CASO SE TORNE MEMBRO EFECTIVO: Mondlane tem espaço para liderar PODEMOS Artigos que também podes gostar Le Pen já não pode concorrer às presidenciais Há 7 horas Número de mortos causados pelo sismo já ultrapassa os 2.000 em Myanmar Há 8 horas Angola acumula mais 511 casos de cólera e 27 mortes em três... Há 8 horas Trump ameaça impor tarifas à Rússia Há 8 horas França multa Apple em 150 milhões de euros Há 8 horas Nigéria registou 807 casos e 74 mortes por meningite Há 3 dias