Opinião & Análise Adiado sonho de mudar-se para a “cabaninha” Por Jornal Notícias Há 6 meses Criado por Jornal Notícias Há 6 meses 1,1K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,1K JÚLIA E JAIRO APÓS ler o texto de opinião intitulado INGUIDE: acesso a serviços ainda é privilégio para poucos, um sentimento de desânimo tomou conta de mim. A breve luz de esperança que acendeu ao ver os desafios compartilhados durante seis longos anos na construção da minha cabaninha, especialmente devido à ausência de electricidade, desvaneceu-se como uma promessa não cumprida. O projecto governamental de energia para todos, embora uma realidade, arrasta-se de maneira desalentadora para muitos de nós. Nós, moradores do quarteirão três do bairro Inguide, na Catembe, sonhamos com o dia em que os postes finalmente surgirão e os cabos trifásicos se estenderão pelas ruas até as residências, nossos “heróis de laranja”. A energia trifásica prometia transformar nossa comunidade de maneira incontável: • Iluminar nossas ruas e dissipar as sombras que escondem os perigos da noite. • Libertar-nos da dependência onerosa de geradores para as actividades diárias mais básicas. • Garantir a conservação dos alimentos que sustentam nossas famílias e nossa segurança alimentar. • Elevar nossa qualidade de vida, permitindo-nos participar plenamente da sociedade à noite, conectar-nos com o mundo além de nossas fronteiras. A electricidade não é um luxo, mas um direito essencial para o desenvolvimento e progresso de nossa comunidade. No entanto, parece que nosso sonho continuará adiado por tempo indeterminado. Apelo aos “heróis laranja” e seus superiores para que considerem com compaixão nossa situação, e se esforcem para trazer a tão esperada electricidade trifásica ao quarteirão três do bairro Inguide, o mais rápido possível. Meu sonho permanece adiado, como um horizonte que se afasta à medida que tentamos alcançá-lo. Atenciosamente. Leia mais… Você pode gostar também CONFLITO ISRAELO-PALESTINO: Origem e evolução CÁ DA TERRA: As coisas boas para recordar CÁ DA TERRA: O boato mata REFLEXÕES DA MUVALINDA: Mulher moçambicana Adiado sonho de mudar-se para a “cabaninha”Opinião & Análise Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Polícia orientada a ser mais didáctica Próxima artigo UNIROVUMA debate resiliência de infra-estruturas públicas Artigos que também podes gostar O fenómeno dos influenciadores digital e a ilusão da fama instantânea Há 5 horas Indústria cultural à mercê da manipulação Há 4 dias “Cultura não se vende, defende-se” Há 5 dias CRÓNICA Há 5 dias CÁ DA TERRA: Experimentei e gostei Há 1 semana BELAS MEMÓRIAS: Homem precavido! Há 1 semana