Primeiro PlanoRecreio e Divulgação BANDA DESENHADA: Expressão artística que aceita diversidade Por Jornal Notícias Há 4 semanas Criado por Jornal Notícias Há 4 semanas 1,1K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,1K NÁGEL MUNGOI A BANDA desenhada destaca-se como uma forma de expressão artística que combina a narrativa textual e a ilustração para contar histórias e abordar temas complexos de maneira simplificada para públicos diversificados. Os seus elementos visuais desempenham um papel significativo na cultura contemporânea, exercendo influência em diversas esferas com destaque para a educação, arte, entretenimento e comunicação social sobre temas diversos. As suas condições de desenvolvimento de histórias permitem abordagens descontraídas sobre questões sociais, políticas e culturais através de uma linguagem que alcança diferentes idades e extractos socioeconómicos. Estas e outras reflexões sobre a importância desta forma de expressão foram apresentadas na Segunda Mostra de Banda Desenhada da BDPALOP, que teve lugar há dias na cidade de Maputo para promover a sua produção nos países africanos de língua portuguesa, assim como lançar nove livros de autores moçambicanos, angolanos e cabo-verdianos. No debate, que envolveu autores das obras da presente edição, o ilustrador moçambicano Rui Tauacha apontou como grande equívoco restringir banda desenhada ao público infantil, como é comum. “Tal como a prosa e os textos líricos, estas produções estão dívidas em géneros como infanto-juvenil, romance e conto. Integra também diferentes temáticas, totalmente ficcionais ou inspirados na realidade”, afirmou. O ilustrador acrescentou que os quadrinhos, como são também designados, são vistos geralmente como forma de entretenimento “menor” em comparação com a literatura tradicional porém eles têm inspirado outras produções artísticas a nível internacional. “Por exemplo muitos filmes da Marvel ou DC Comics, estúdios norte-americanos, são inspirados em histórias e personagens de bandas desenhadas e têm ganhado popularidade em diferentes partes do mundo”, acrescentou. Por sua vez, a argumentista moçambicana Rosana de Andrade referiu que não se deve confundir a simplicidade da apresentação das personagens, histórias e o tipo de ilustrações característicos dos quadrinhos como restritos ao público infantil. “Podemos encontrar nos livros vários assuntos baseados em factos reais, desde relatos de guerra a grandes acontecimentos históricos, assim como reflexões sobre o quotidiano moçambicano e factos que marcam a actualidade internacional”, afirmou. A argumentista considera que esta expressão artística é muitas vezes um convite a literatura, “quem lê prosa ou poesia encontra simplesmente texto enquanto na banda desenhada há combinação de ilustrações, utilizando quadros e balões de fala o que facilita a leitura e o interesse pela história contada”. Para ela, esta forma de arte é promotora de uma rica experiência sensorial por utilizar cores, formas e expressões faciais que podem intensificar emoções e acções, sendo uma coordenação de desenhos gráficos e narrativa textual. Leia mais… Você pode gostar também Antologia revela “Novas Vozes Novas Estórias” Se fosse vivo, Malangatana completaria hoje 88 anos Moçambicano ganha prémio internacional de poesia “NINGUÉM MATOU SUHURA”: Obra-prima de Lília Momplé fruto da angústia no paraíso BANDA DESENHADACULTURA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior CANCRO DA PELE: Mais de mil pacientes atendidos nos hospitais Próxima artigo Necessários 43 milhões para época chuvosa na cidade de Maputo Artigos que também podes gostar Kool & The Gang não vai actuar em Maputo Há 2 dias Selma Uamusse canta no tributo a Sara Tavares Há 2 dias Clésio Jonaze aborda o amor em “Blues for My Angels” Há 3 dias AVALIA ACADÉMICO CALTON CADEADO: Regresso de Trump não traz grandes mudanças para... Há 3 dias Eventos culturais novamente adiados Há 7 dias Fundza abre chamada de originais Há 7 dias