DestaqueEconomia Manifestações prejudicam economia em 1,4 mil milhões Por Jornal Notícias Há 4 semanas Criado por Jornal Notícias Há 4 semanas 879 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 879 A PARALISAÇÃO das actividades económicas na última segunda-feira pode ter provocado uma perda de mais de 1,4 mil milhões de meticais, com danos indirectos que afectaram em mais de 90 por cento o sector informal. Os dados foram avançados ontem pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), numa conferência de imprensa em que se apelou ao fim dos tumultos. Segundo o presidente da CTA, Agostinho Vuma, as manifestações num momento de instabilidade económica como o actual têm impacto negativo na economia, particularmente no sector informal, que sustenta a maioria da população. A estimativa de uma perda de mais de 1,4 mil milhões de meticais em apenas um dia demonstra a fragilidade de um país marcado por altas taxas de desemprego, para além de que a paralisação pode acarretar dificuldades no pagamento de salários. Neste contexto, Vuma afirmou que as empresas estariam abertas hoje, na esperança de que o seu apelo será acolhido pelas partes que convocaram os protestos, que devem privilegiar o diálogo. Acrescentou que é fundamental considerar as consequências dos protestos sobre o custo de vida e o seu impacto sobre o mercado no que diz respeito à satisfação das necessidades essenciais, tratando-se de período de pico nas transacções de bens e serviços. Sublinhou o impacto negativo à turbulência, frisando que o país tem vindo a ser retratado negativamente nas manchetes internacionais, o que desincentiva investimentos e coloca a economia em risco. Segundo disse, a ampla cobertura internacional dos tumultos poderá, igualmente, resultar no cancelamento de viagens turísticas para a quadra festiva, comprometendo a expectativa de chegada de 360 mil visitantes e causando a perda de receitas na ordem de 50 milhões de dólares. A CTA reconhece que a manifestação é um direito constitucional. No entanto, entende que o recurso a este direito deve ser a última opção e quando os interesses dos trabalhadores ou da população estiverem seriamente comprometidos nas suas necessidades básicas. Leia mais… Você pode gostar também Moçambique e Guiné-Bissau assinam acordo geral de cooperação NO ACTO DE INVESTIDURA: Rajoelina prioriza cooperação com SADC SERNIC incinera 90 quilos de cocaína Camiões voltam a circular na Ponte Samora Machel CTAECONOMIAMANIFESTAÇÃO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Apelos à justiça no adeus a Elvino Dias Próxima artigo Resultados das eleições são anunciados hoje Artigos que também podes gostar Bitcoin fixa novo recorde de quase 98 mil dólares Há 17 minutos CRISE PÓS-ELEITORAL: SADC encoraja solução pacífica Há 5 horas TA focado na expansão de instâncias aduaneiras Há 5 horas Presidente da República trabalha em Cabo Delgado Há 6 horas Produção pesqueira atinge 71 por cento do planificado Há 6 horas AVARIA DE MÁQUINA DE RADIOTERAPIA: Pacientes submetidos a tratamento alternativo Há 6 horas