Domingo, 22 Dezembro, 2024
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Nyusi exige esclarecimento célere do duplo assassinato

Por Amandio Roberto Macuácua
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O PRESIDENTE da República, Filipe Nyusi, exige rápida investigação, esclarecimento e responsabilização dos autores do assassinato do advogado Elvino Dias e de Paulo Guambe, mandatário do partido PODEMOS.

Falando ontem na recepção ao Provedor de Justiça, Isaque Chande, que o foi saudar, o Chefe do Estado solidarizou-se com as famílias Dias e Guambe e com a sobrevivente do ataque, a quem, aliás, visitou ainda ontem no Hospital Central de Maputo.

 Perante representantes dos poderes executivo, legislativo e judicial, Nyusi condenou o acto, que classificou de macabro, e destacou ser do interesse do Estado e dos moçambicanos ver esclarecido o crime, para evitar especulações e com vista a defender o Estado de Direito Democrático.

“Para tal precisamos da colaboração de cada um de nós, se para tal formos solicitados a prestar informações consideradas pertinentes para o esclarecimento do caso”, referiu, depois de se observar um minuto de silêncio em memória das vítimas mortais.

Face às críticas sobre o alegado silêncio do Presidente da República, Filipe Nyusi esclareceu que a posição do Governo sobre este crime foi imediatamente manifestada através da comunicação do ministro do Interior, Pascoal Ronda, e pelo porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suaze, depois de uma sessão que se debruçou longamente sobre o assunto.

Explicou que quando lhe chegam notícias sobre morte de um cidadão por baleamento fragiliza-se a sua vontade de muito fazer pela nação. “Nunca encontro sossego quando tomo conhecimento do rapto de um compatriota cuja família passa a viver na incerteza. Nunca tenho paz quando um moçambicano morre por acidente de viação”.

Para Nyusi, a vida não se pode perder por negligência ou irresponsabilidade de outro moçambicano. “Todo o tipo de morte por irresponsabilidade deve ser condenado”.

De igual modo, confessou que perde noites à procura de soluções para evitar que jovens militares ou cidadãos inocentes continuem a morrer devido ao terrorismo ou extremismo violento.

“Procurei sempre controlar as emoções e encontrar a serenidade necessária para não proferir declarações exibicionistas, à procura de justificar os momentos”, sublinhou.

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