Quinta-feira, 26 Dezembro, 2024
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COM OS PREJUÍZOS DAÍ DECORRENTES: Manifestantes agitam principais cidades do país

Por Jornal Notícias
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VIAS obstruídas, infra-estruturas públicas vandalizadas, assaltos a estabelecimentos comerciais, entre outros estragos constituem o balanço preliminar das manifestações levadas a cabo um pouco por todas as cidades e vilas do país, em resposta à convocatória feita pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane que contesta os resultados das eleições legislativas e presidenciais, e das assembleias provinciais de 9 de Outubro. Dados a que o “Notícias” teve acesso, falam igualmente de mortes e feridos, muito embora não tenha alguma confirmação.

Nas cidades de Maputo e Matola, por exemplo, adolescentes, jovens, homens e mulheres colocaram barricadas nas vias e incendiavam pneus, impedindo a circulação normal de viaturas.

Nos bairros de Maxaquene e Polana-Caniço, a multidão fez-se às principais rodovias, nomeadamente “Vladimir Lenine”, “Carlos Cardoso”, “FPLM” e “Acordos de Lusaka” para colocar barricadas e incendiar pneus, impedindo o trânsito rodoviário.

Os manifestantes, na sua maioria visivelmente embriagados impediam a circulação de qualquer viatura, inclusive da reportagem do “Notícias”, ameaçando danificá-la.

Outras zonas como Laulane, Zimpeto, Luís Cabral, Jardim, Inhagóia, Bagamoyo, Zimpeto e Magoanine “A”, “B” e “C” havia jovens preparados com pneus e outros instrumentos para incendiar e bloquear as vias, mas a Polícia que estava em quase todo o canto não deixava isso acontecer.

Na Estrada Nacional Número Quatro (N4), na zona da Brigada Montada, do lado da Matola, manifestantes incendiaram sofás antigos e outros objectos, situação que foi prontamente impedida pelos agentes da lei e ordem.

O comércio esteve literalmente fechado, situação que pode ter complicado a vida de muitas famílias que dependem do negócio para a sua subsistência. Os estabelecimentos de ensino também permaneceram encerrados.

As viaturas de transporte público e semi-colectivo de passageiros circularam de forma tímida contrariando as indicações das autoridades de que este serviço fluiria normalmente.

Já nas províncias de Gaza, Inhambane, Tete, a situação permaneceu calma, sem registo de episódios de perturbação da ordem pública.

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