DestaqueNacional Estudo avalia situação alimentar pós-colheita Por Jornal Notícias Há 4 semanas Criado por Jornal Notícias Há 4 semanas 713 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 713 O SECTOR agrário está a avaliar a disponibilidade de alimentos pós-colheita da campanha agrícola 2023/24, afectada negativamente pelo impacto do fenómeno El Niño, caracterizado por fraca pluviosidade. Fonte do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN) disse que a recolha de dados já terminou, decorrendo a sistematização da informação colhida dos intervenientes da cadeia de valor agrícola, incluindo pequenos produtores e comerciantes, para posterior divulgação. Explicou que o inquérito será crucial para identificar as áreas com indisponibilidade alimentar com vista à adopção de medidas preventivas de bolsas de fome. No último estudo, realizado entre 2022 e 2023, o país havia conseguido reduzir a proporção de pessoas que enfrentam insegurança alimentar aguda de 13 para 10 por cento. Estes dados contrariam a tendência da África Austral, onde os indicadores de fome tendem a aumentar devido a vários factores, com destaque para desastres naturais. A pesquisa indicava que cerca de 90 por cento da população tinha dieta aceitável e que 958.600 pessoas encontravam-se no nível de emergência, precisando de apoio alimentar, maioritariamente na província de Cabo Delgado. Já os dados da avaliação do Relatório Pós-Choque (SETSAN, 2024) referem que mais de 2,8 milhões de pessoas, equivalente a nove por cento da população, enfrentaram privação alimentar aguda e cinco por cento deste universo estão em situação de emergência. Na componente de nutrição, 144.270 crianças dos seis aos 59 meses de vida e 23.158 mulheres grávidas e lactantes sofrem de desnutrição aguda. Para fazer face a estes desafios, o Governo aprovou a Política de Segurança Alimentar e Nutricional e a III Estratégia, respectivo Plano de Acção e instrumentos orientadores para intervenções na área. A instituição está ainda a estabelecer Conselhos Distritais de Segurança Alimentar e Nutricional por forma a criar condições para que a agenda descentralizada sobre a matéria encontre espaço para operacionalização ao nível da base. Outrossim, está em perspectiva a realização do III Estudo de Base sobre Segurança Alimentar e Nutricional no presente ano, para actualizar as estatísticas sobre a insegurança alimentar crónica e a desnutrição crónica. Você pode gostar também Tmcel vai renegociar dívida com fornecedores ZONA SUL: Melhora assistência às vítimas da seca PRIMEIRO-MINISTRO AO FUNAE: Envolver privados para acelerar acesso à energia Uma década sem Eusébio! DESTAQUESPÓS-COLHEITA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior RENAMO, MDM E PODEMOS: Conselho Constitucional chumba recursos Próxima artigo GUERRA NO SUDÃO: Novos conflitos tornam difícil alcance de trégua Artigos que também podes gostar Detidos suspeitos de assassinato e vandalização em Inhassunge Há 2 horas Centro de Trânsito de Maringana vai ajudar população vulnerável Há 2 horas SNJ repudia ataques a jornalistas e destruição de meios de trabalho Há 5 horas CRISE PÓS-ELEITORAL: SADC encoraja solução pacífica Há 11 horas TA focado na expansão de instâncias aduaneiras Há 11 horas Presidente da República trabalha em Cabo Delgado Há 11 horas