Domingo, 22 Dezembro, 2024
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SEGUNDO PR: Diplomatas e diáspora devem apoiar estabilidade

Por Amandio Roberto Macuácua
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O PRESIDENTE da República, Filipe Nyusi, exorta aos moçambicanos no país e na diáspora e à comunidade internacional a apoiarem a manutenção da estabilidade sociopolítica e assumirem os resultados divulgados, quinta-feira, pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), como oficiais em conformidade com o quadro legal vigente.

A exortação foi feita, ontem, na reunião virtual que o Chefe do Estado manteve com embaixadores e altos-comissários de Moçambique na diáspora para actualizá-los sobre a situação do país e resultados do escrutínio de 9 de Outubro.

Nyusi disse haver necessidade de explicar aos eleitores no estrangeiro e aos governos dos países hospedeiros para tomarem posições que ajudem a manter a estabilidade de Moçambique, evitando manifestações que geram violência, destruição e mortes.

Aliás, sobre as manifestações referiu que os que não concordam com os resultados devem recorrer às instituições apropriadas como forma de manter o país na rota do desenvolvimento, atraindo mais investidores.

Ainda sobre as manifestações explicou que 60 agentes da Polícia contraíram ferimentos entre ligeiros e graves, devido ao arremesso de pedras e queima de pneus.

Exortou ainda aos políticos a liderarem as massas pelo exemplo de paz, ordem e tranquilidade sob pena de serem responsabilizados, com penas severas, pelos actos de vandalização e destruição do património público-privado.

Lamentou o facto de alguns partidos políticos, em vez de contestarem os resultados por vias legais, estarem a ridicularizar a CNE, proferindo impropérios contra pais de família e cantando vitória antes do anúncio oficial dos vencedores.

“Os moçambicanos não precisam de guerra, porque já conhecem as mágoas desta e actualmente continuam a enfrentar o terrorismo em Cabo Delgado”, disse.

O Chefe do Estado exortou ainda aos diplomatas a explicarem o quadro legal moçambicano e todos os procedimentos, incluindo a participação de observadores nacionais e internacionais, jornalistas e delegados de candidatura na fiscalização do processo eleitoral, o que legitima a justeza e transparência do processo que deu vitória à Frelimo e ao seu candidato presidencial, Daniel Chapo.

Em relação aos assassinatos do advogado Elvino Dias e de Paulo Guambe, mandatário do PODEMOS, disse que é um acto condenado nacional e internacionalmente.

Reiterou ser do seu interesse e do Estado que este crime seja esclarecido e os seus autores responsabilizados.

Foto: Sérgio Manjate

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