DestaqueNacional Apelos à não adesão a marchas violentas Por Jornal Notícias Há 5 meses Criado por Jornal Notícias Há 5 meses 884 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 884 O MINISTRO do Interior, Pascoal Ronda, chamou a Imprensa, ontem em Maputo, para através desta apelar aos cidadãos a não aderirem a marchas violentas, mesmo reconhecendo que a manifestação é direito consagrado constitucionalmente. Contudo, garante que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) continuarão a cumprir a sua missão de assegurar a livre circulação de pessoas e bens no país. Esta exortação surge num contexto em que os médicos dizem ter registado durante as manifestações dez mortos e 73 vítimas de baleamento. Falando após a sessão do Conselho de Ministros, o governante manifestou preocupação face à perturbação da ordem, segurança e tranquilidade públicas nas cidades de Maputo e províncias de Maputo, Manica, Tete, Nampula e Niassa. Referiu que as manifestações assumiram contornos de violência concertada, causando vítimas, danos materiais à propriedade do Estado e de privados, para além de inviabilizar a realização de actividades importantes para o país. Ronda explicou que foram os focos de perturbação que impeliram as FDS a cumprir a sua missão de repor a ordem e segurança pública, o que acabou resultando em mortes, ferimentos e destruição de infra-estruturas individuais e familiares, por conta do que considera comportamento nefasto ao interesse social. Manifestou ainda solidariedade com todos os que perderam os seus entes queridos ou têm familiares feridos ou ainda sofreram outro tipo de consequências das manifestações. Reiterou que as manifestações são por lei autorizadas, mas quando assumem contornos violentos e causam perturbação à vida das pessoas não são bem-vindas. “O Executivo condena a violência e a instrumentalização de jovens e crianças”. Apelou à serenidade e calma dos moçambicanos e à resolução das diferenças com base na lei. Na mesma ocasião, recordou que o Ministério Público tem expedientes lavrados relativos aos actores morais e materiais da agitação popular para responderem pelos seus actos. Leia mais… Você pode gostar também Trabalhadores suspendem obras do ETAR em Quelimane Empossados 48 magistrados Director de escola detido por rouba lanche SEGUNDO INVESTIGADORES: Plantas nativas são fonte alimentar rica FDSMARCHAPASCOAL RONDA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior ZONA DE COMÉRCIO LIVRE AFRICANA: País será membro de pleno direito a partir de Janeiro Próxima artigo Manifestações resultam em 10 mortos no país Artigos que também podes gostar Chefe do Estado exige reforço na prevenção e combate à corrupção Há 10 horas MATUTUÍNE: Hospital distrital sem médicos especialistas Há 14 horas Recuperados 500 quilos de cobre em Inhambane Há 14 horas Moçambicanos morrem na queda de muro na RAS Há 17 horas Três províncias acedem ao fundo de recuperação empresarial Há 17 horas Fábrica de gás de cozinha concluída em Setembro Há 17 horas