DestaqueEconomia DURANTE AS MANIFESTAÇÕES: Governo pela manutenção da actividade económica Por Issa Likwembe Há 13 horas Criado por Issa Likwembe Há 13 horas 231 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 231 O GOVERNO encoraja as empresas, incluindo o sector comercial, a manterem-se funcionais, porquanto, as Forças de Defesa e Segurança irão garantir a protecção de pessoas e bens durante as manifestações convocadas para contestar alegadas irregularidades no processo eleitoral. A garantia foi dada ontem pelo Ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, após uma reunião com o sector privado para avaliar o impacto dos tumultos na economia e recolher contributos para mitigar os danos. “Encorajamos o sector privado a transmitir esta mensagem aos trabalhadores. Como Governo, particularmente na área económica, incentivamos as empresas, instituições públicas e trabalhadores a manterem-se activos durante este período, para que a economia não se ressinta das manifestações,” afirmou. Reconheceu o direito a manifestação e salientou que, caso ocorram esta ocorra os seus mentores devem respeitar a legalidade, a propriedade privada e pública, não impedindo o funcionamento das instituições, para não agravar a situação económica do país. Garantiu que Polícia continuará a actuar preventivamente, embora reconheça que os protestos anteriores não foram pacíficos, porque prejudicaram o funcionamento das instituições, sendo que os prejuízos da paralisação estão por contabilizar. “Infelizmente, a experiência dos três dias da semana é de arrombamentos de estabelecimentos, destruição de infra-estruturas e perda de vida,” acrescentou o ministro. Por seu lado, a Confederação das Associações Económicas (CTA) sublinhou que os moçambicanos devem comprometer-se com a estabilidade económica e social, pois, só nos três dias anteriores foram registadas perdas financeiras acima de três mil milhões de meticais. Segundo o presidenta da CTA, Agostinho Vuma, no ciclo anterior, houve destruição de bens dos empresários e um impacto significativo no sistema financeiro, com uma redução de 75% nas transacções do mercado cambial. Concretamente, foram vandalizados 33 estabelecimentos, afectando directamente cerca de 1.200 trabalhadores e impactando em mais de seis mil pessoas. As manifestações também dificultaram a logística de mercadorias essenciais. A título de exemplo, mais de 1.200 camiões ficaram retidos na fronteira de Ressano Garcia, afectando o abastecimento de produtos básicos a Maputo e outras regiões. Os empresários registaram ainda problemas no comércio externo com a interrupção da internet, que prejudicou o funcionamento da Janela Única Electrónica, vital para as transacções neste segmento. Assim, os empresários reafirmaram o compromisso com a manutenção da actividade produtiva e apelam aos manifestantes para que optem por protestos pacíficos, permitindo a continuidade do funcionamento de instituições vitais para população. Leia mais… Você pode gostar também Mozal faz balanço positivo da FACIM 2024 PM avalia positivamente presença do SEE na FACIM Expositores satisfeitos com desempenho na FACIM 20 24 Plano-director reorganiza sector de aviação civil ACTIVIDADE ECONÓMICACOMÉRCIOCTA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Plano de segurança para Cabo Delgado Próxima artigo Alerta para escassez de produtos básicos Artigos que também podes gostar Alerta para escassez de produtos básicos Há 13 horas Plano de segurança para Cabo Delgado Há 13 horas CNE instado entregar actas e editais ao CC Há 1 dia MIC e CTA avaliam paralisação das actividades Há 1 dia PELA VERIDIAN CHRISTIAN UNIVERSITY: Empresária moçambicana é Doutora Honoris Causa Há 2 dias PASSAPORTES DIPLOMÁTICOS E DE SERVIÇOS: Moçambique e Colômbia acordam supressão de vistos Há 2 dias