ÉPOCA CHUVOSA: INGD busca fundos para lidar com calamidades

O Instituto Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres (INGD) continua a mobilizar, junto dos parceiros de cooperação, dinheiro para fazer face a eventos climáticos extremos que têm vindo a afectar o país com mais intensidade.

Neste contexto, a instituição recebeu, recentemente, cerca de 5,5 milhões de dólares americanos dos parceiros, enquanto aguarda por outros apoios de países amigos como China e Namíbia.

Paralelamente, o INGD trabalha com as comunidades para mitigar o impacto dos desastres, sobretudo a perda de vidas humanas, na época chuvosa e ciclónica 2024-2025.

Estão em curso acções de capacitação dos comités distritais e locais de gestão de risco de desastres que, por sua vez, vão trabalhar com as comunidades, sensibilizando-as para abandonar as zonas propensas a inundações.

Decorrem, igualmente, exercícios de simulação dos primeiros socorros em caso de ocorrência de chuvas intensas e/ou ciclones, exercícios considerados importantes para o salvamento de vidas.

Refira-se que o INGD acaba de elaborar o plano de contingência para responder a eventuais inundações na época chuvosa, sendo que o documento deverá ser aprovado, primeiro, pelo Conselho de Gestão de Riscos de Desastres e, mais tarde, submetido ao Conselho de Ministros para a sua apreciação e aprovação.

O plano final resulta da harmonização dos planos elaborados pelos distritos e depois pelas províncias.

Sabe-se que na época chuvosa 2024-2025 espera-se que pelo menos 3,5 milhões de pessoas sejam afectadas por eventos climáticos extremos, sendo que deste universo cerca de 300 mil necessitarão de assistência.

A Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos refere que cerca de 400 mil hectares de culturas poderão ser afectados em todas as áreas com potencialidade para a produção agrícola.

O “Notícias” soube, ainda, que se prevê que perto de 400 mil escolas estão em risco, o mesmo acontecendo com 500 unidades sanitárias.

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