Ciência, Tecnologia e Ambiente REUNIDOS EM MACAU: Reitores traçam caminho da língua portuguesa Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 714 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 714 O REITOR da Universidade Pedagógica de Maputo, Jorge Ferrão, participou na 3.ª Edição do Fórum de Reitores das Instituições de Ensino Superior da China, Macau e Países de Língua Portuguesa. O evento de dois dias, que teve início quarta-feira, na Universidade de Macau, e terminou ontem é a terceira Edição do Fórum de Reitores/Presidentes de Instituições de Ensino Superior da China, Macau e dos Países de Língua Portuguesa. Com o tema “A Língua Portuguesa na China – A partir de Macau e da Grande Baía”, tem como foco o fortalecimento da cooperação académica, promoção de formação bilingue de qualidade, e intercâmbio de saberes entre as línguas chinesa e portuguesa. O reitor da Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), Jorge Ferrão, integrou a mesa redonda sobre “Desenvolvimento e Aplicação de Ferramentas de Tradução Automática no Ensino da Língua Portuguesa na China”. Destacou o crescente interesse da China e de Macau por profissionais fluentes em português, interesse impulsionado pela intensificação das relações económicas e culturais com o mundo lusófono. Jorge Ferrão frisou que a UP-Maputo tem investido substancialmente na formação de professores de português, com mais de dois mil profissionais qualificados nos últimos 10 anos, actuando em diversas frentes educacionais em Moçambique. Ferrão, reforçou o interesse da instituição que dirige, em expandir parcerias com universidades chinesas, promovendo o intercâmbio de professores e alunos, além de fortalecer colaborações académicas. Outro ponto relevante da intervenção do reitor da UP-Maputo, foi a análise sobre o uso de tecnologias de tradução automática, como Google Tradutor e Deepl, no apoio ao ensino do português. Ferrão ressaltou que, embora essas ferramentas facilitem o aprendizado inicial, suas limitações em traduzir expressões idiomáticas e contextuais demandam cautela, por isso, defendeu a importância de equilibrar o uso dessas tecnologias com o ensino tradicional, evitando uma dependência excessiva e preservando nuances culturais e linguísticas, fundamentais para um aprendizado pleno. O Fórum, que conta com a participação de mais de 30 instituições de ensino superior de Portugal, Brasil, Angola, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Timor-Leste e China, é co-organizado pela Universidade de Macau, Universidade Politécnica de Macau, Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, Universidade da Cidade de Macau e Universidade de São José. Estas instituições formam a “Aliança para Formação de Quadros Bilingues Qualificados nas Línguas Chinesa e Portuguesa”, uma rede que busca promover a formação e a investigação de qualidade nas duas línguas e fomentar o intercâmbio académico e cultural entre as universidades desses países. No encontro ficou assente que a partir de 2025 a UP-Maputo vai abrir as portas para a mobilidade de tradutores e intérpretes. Leia mais… Você pode gostar também Nyusi reitera protecção dos “Big Five” Eclipse solar na América do Norte Inteligência Artificial “ressuscitou” Tupac Moçambique no lançamento de variedades de milho transgénico na Nigéria CIÊNCIALÍNGUA PORTUGUESAMACAUREITORES Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior PR lança construção de ponte-cais em KaNyaka Próxima artigo Acrobacias reflectem interconexão humana Artigos que também podes gostar UEM entre as melhores de África Há 9 horas Moçambicana preside Associação dos Farmacêuticos da CPLP Há 1 dia VENDA INFORMAL NO VALE DO INFULENE: Um negócio que sustenta famílias Há 4 dias Brasileiro de 112 anos considerado homem mais velho do mundo Há 4 dias TRANSIÇÃO ENERGÉTICA EM ÁFRICA: Investigadora da UEM conquista 1.º lugar em Portugal Há 1 semana Região reforça combate ao tráfico de recursos florestais Há 1 semana