DestaquePolítica Nyusi diz-se aberto ao diálogo político Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 1,1K Visualizações Compartilhar 1FacebookTwitterPinterestEmail 1,1K O PRESIDENTE da República, Filipe Nyusi, disse estar aberto ao diálogo político para o fim das manifestações violentas, desde que haja confiança entre o promotor da agitação e o Governo. Esta afirmação foi feita ontem durante a saudação dos titulares dos órgãos de administração da Justiça ao Chefe do Estado, por ocasião de 5 de Novembro, Dia da Legalidade. No seu discurso, Nyusi agradeceu aos moçambicanos e à comunidade internacional pela solidariedade, destacando não haver dificuldades para que o mesmo ocorra, até porque o país tem experiência nesta matéria, citando o exemplo dos encontros que culminaram com o DDR. Esclareceu que se o diálogo não está ainda a acontecer é porque precisa-se criar confiança entre as partes. O Presidente detalhou que o facto de estar no fim de mandato é outro factor que não lhe abre muito espaço para acelerar o diálogo, sob pena de comprometer o próximo ciclo governativo. Para além disso, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Conselho Constitucional (CC) estão ainda a trabalhar para o encerramento do processo eleitoral, daí que qualquer passo da parte do Governo equivaleria a uma interferência no trabalho em curso. Apelou que não haja especulações nem dúvidas porque vai deixar o poder logo que o seu mandato terminar. “No primeiro minuto depois de terminar o meu mandato vou entregar o poder e continuar a contribuir para a sociedade”. Reiterou que o diálogo exige esforço para garantir melhores resultados e não precisa de relatórios, porque isso reduz a produtividade do processo em si. Na mesma ocasião, o Chefe do Estado voltou a apelar à calma dos jovens, argumentando não haver necessidade de paralisar o país enquanto os órgãos eleitorais estão a trabalhar. “Não podemos ser um país de problemas na África Austral, porque não somos os piores. Não devemos destruir infra-estruturas para depois criticar dizendo ora porque o país não tem estradas, escolas, hospitais, farmácias. Cada buraco que se abre a sua reparação acarreta custos altos para a resselagem”. Pediu para a não instrumentalização das crianças, que não sabem o que está a acontecer e acabam sendo atingidas por balas perdidas. “Vamos trabalhar para que essas crianças sejam bons políticos e melhores que nós; vamos deixar os jovens nas universidades terminarem a sua formação para o desenvolvimento do país, como melhores juízes, advogados, professores, políticos, etc.”. Apelou aos comentaristas dos órgãos de comunicação a serem coerentes nas suas análises para não prejudicarem a renda das famílias moçambicanas devido à paralisação laboral e bloqueio das vias. “Estamos no período de exames escolares, os pais devem matricular os filhos, estes fenómenos vão marcar a todos alunos, crianças que não vão conseguir estudar porque alguém decidiu fazer manifestações violentas. Você pode gostar também “MOÇAMBOLA”-2024: Costa do Sol tenta isolar-se no segundo posto Cristina Mafumo apela eleitores a fazerem-se cedo às urnas Nível das manifestações tende a ser preocupante Morreu Dilon Ndjindj i FILIPE NYUSIPOLÍTICASemana da Legalidade Compartilhar 1 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Um morto e três feridos em Tete Próxima artigo Economia pode crescer abaixo do seu potencial Artigos que também podes gostar Estado paga horas extras e dívida com fornecedores Há 13 horas EIS A INSTRUÇÃO DO COMANDANTE-CHEFE: Aprimorar estratégia militar contra terrorismo Há 13 horas Digitalização moderniza gestão municipal no país Há 13 horas Sector privado favorável à concessão das praias Há 18 horas Festival Poetas d’Alma arranca este sábado em Maputo Há 1 dia Nova onda de vandalização e bloqueios de vias Há 1 dia