Terça-feira, 3 Dezembro, 2024
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ÉPOCA AGRÍCOLA 2024/25: Governo prevê alargamento das áreas de cultivo no país

Por Jornal Notícias
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Elísio Muchanga

O GOVERNO prevê aumentar a área de produção e libertar novas variedades de culturas na  época agrária 2024/25 por forma a aumentar a disponibilidade de comida e reduzir os níveis de insegurança alimentar.

A intenção foi manifestada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, no lançamento da campanha agrária 2024/24, evento que decorreu no Posto Administrativo de Xinavane, distrito da Manhiça, província de Maputo.

Pretende-se, na presente safra, incrementar-se a área de produção em três por cento, passando de cerca de seis milhões de hectares para mais de sete milhões, assegurou o estadista.

Anotou que, igualmente, está prevista a libertação de novas variedades de culturas,  como milho e soja, para além do incremento da produção de semente certificada  para catorze mil toneladas. Nos cereais está previsto um aumento em 13 por cento, de 2.3 milhões para três milhões; e leguminosas, de oitocentas mil para novecentas toneladas.

Constitui outra aposta a integração de mais de 770 mil famílias em programas de fomento, sendo de realçar o programa SUSTENTA, com mais de 458 mil agregados.

A assistência técnica é outra componente que deverá ser incrementada na presente  época, na ordem de 7.3 por cento, passando para cerca de 1.2 milhão de famílias abrangidas.

O Presidente da República realçou que nos últimos cinco anos foram reintroduzidas culturas no plano nacional, com destaque para o café, girassol e alfafa, esta última para alimentação do gado.

“O sector do Açúcar é responsável pela produção de 2.7 milhões de toneladas de cana-de-açúcar e 220 mil toneladas de açúcar que abastecem o mercado nacional, sendo que  cerca de 15 por cento da produção destina-se à exportação”, disse.

Na ocasião, Filipe Nyusi fez uma breve avaliação do SUSTENTA, frisando que este programa mudou a vida da população, com destaque para o seu contributo na melhoria da condição alimentar de cerca de cinco milhões de moçambicanos.  

Um dos impactos desta iniciativa foi o aumento do volume de exportações de culturas de rendimento, que atingiu mil milhões de dólares, influenciado a  balança comercial e reduzindo o défice de 492 milhões em 2022 para 360 milhões em 2024.

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