Sábado, 23 Novembro, 2024
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COM A REABERTURA DA FRONTEIRA: Prioridade é importar produtos essenciais

Por Jornal Notícias
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A IMPORTAÇÃO de medicamentos e produtos alimentares essenciais é a principal prioridade do país, depois da reposição, no domingo, do funcionamento dos serviços da fronteira de Ressano Garcia entre Moçambique e África do Sul.

Este posto fronteiriço esteve encerrado praticamente durante toda a semana passada na sequência das manifestações que culminaram com a vandalização de equipamento das Alfândegas e da Migração.

Como consequência da paralisação, os importadores, particularmente das províncias do sul do país, relatam perdas derivadas da deterioração dos produtos que estiveram retidos em camiões na fronteira por falta de condições para a travessia.

No mercado grossista do Zimpeto, na cidade de Maputo, os vendedores que tinham mercadoria em “stock” não conseguiram comercializá-la porque os potenciais clientes não saíram de casa temendo pela sua segurança.

Ainda na capital do país, muitos estabelecimentos comerciais estiveram fechados ou abertos condicionalmente, provocando agitação no mercado, depois de na véspera ter havido corrida às mercearias para a provisão de produtos perante a aproximação do bloqueio das vias.

Trata-se de um cenário que até certo ponto provocou a escalada de preços no mercado. A caixa de tomate, por exemplo, que custava entre 200 e 350 meticais, é agora comercializada a 750 ou 1000 meticais. A batata também subiu para 600 meticais.

Em Gaza, os principais mercados da cidade de Xai-Xai enfrentam, nos últimos dias, escassez de carapau e frango, produtos consumidos por parte significativa das famílias.

É neste contexto que o vice-ministro dos Transportes e Comunicações, Amilton Alissone, disse que a prioridade é a provisão dos bens essenciais para assegurar que o mercado esteja bem abastecido na quadra festiva que se avizinha.

Aliás, com vista a garantir a reposição de “stock”, uma equipa multissectorial permanece em Ressano Garcia para acelerar a normalização da travessia de pessoas e bens, nesta que é a maior fronteira terrestre do país.

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