Destaque INDEMNIZAÇÕES DA PRIVINVEST: Estado aguarda decisão do Tribunal de Londres Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 519 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 519 O ESTADO moçambicano aguarda pela decisão do juiz do Tribunal de Londres sobre a admissão ou não do recurso interposto pela Privinvest em relação aos pagamentos que a construtora naval foi condenada a fazer a Moçambique. Depois de condenada a desembolsar cerca de dois mil milhões de dólares norte-americanos de compensação a Moçambique no âmbito do “caso das dívidas não declaradas”, a construtora naval Privinvest, dos Emirados Árabes Unidos, pediu permissão para recorrer da decisão do Tribunal Comercial de Londres. Só depois de conhecido o veredicto desta apelação é que Moçambique poderá ser comunicado dos passos subsequentes por forma a receber as quantias a que tem direito. A Privinvest pediu que a execução do pagamento fosse suspensa enquanto se atende o seu recurso, no qual evoca, entre outras razões, a falha de Moçambique em divulgar documentos oficiais importantes. Na sua sentença sobre as perdas decorrentes da emissão ilegal de garantias pelo então ministro das Finanças Manuel Chang, nos empréstimos à PROÍNDICUS, EMATUM e MAM, o tribunal arbitrou ainda uma indemnização de 1,9 mil milhões de dólares mais juros que a Privinvest deve pagar ao Estado. Consta ainda que o Estado vai receber do Grupo Privinvest 80 por cento das custas devidas de reembolso sobre todas as despesas judiciais do processo (custas judiciais). Na fixação das custas, o juiz determinou ainda que a Privinvest deve adiantar 20 milhões de dólares como depósito no tribunal a favor de Moçambique. Refira-se que, na sua argumentação, a instância considerou que o Grupo Privinvest, agindo através dos seus gestores, nomeadamente Iskandar Safa e Jean Boustani, pagou pelo menos sete milhões de dólares em subornos ao ex-ministro das Finanças para induzi-lo a executar as garantias. Este valor traduz os montantes que o Estado já pagou ao abrigo das garantias, incluindo capital, juros e taxas; e eurobonds, após assumir a EMATUM; e os acordos de transacção que o país alcançou inicialmente com o Credit Suisse e outros bancos e instituições financeiras e, mais recentemente, com o russo VTB e o português BCP. Leia mais… Você pode gostar também Todo material de votação já está nas mãos da CNE Fronteiras podem ser controladas à distância SALIMO MUHAMAD (1948-2024): Músico comprometido com a arte Nyusi exige esclarecimento célere do duplo assassinato INDEMNIZAÇÃOPRIVINVESTTRIBUNAL DE LONDRES Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior “Defesa e Segurança” avalia situação do país Próxima artigo Ritos de iniciação ainda preocupam Artigos que também podes gostar Governadores empossados amanhã Há 11 horas UNFP quer 7,2 milhões de dólares para vítimas do ciclone Chido Há 15 horas Saúde adquire vacinas contra a cólera Há 21 horas GERAÇÃO DE ENERGIA: Zimbabwe e Zâmbia podem reduzir défice de água na... Há 21 horas MANIFESTAÇÕES VIOLENTAS: Estado perde em receitas 658 milhões de dólares Há 21 horas SUSPENSOS TEMPORARIAMENTE: Ressano, Limpopo, Goba e Sena voltam a ter comboios Há 21 horas