Quinta-feira, 14 Novembro, 2024
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PRIMEIRO SEMESTRE: Exportações rendem 3.8 mil milhões de dólares

Por Jornal Notícias
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AS receitas de exportações atingiram 3.851 milhões de dólares no primeiro semestre deste ano, representando um aumento de 3,2 por cento em relação ao mesmo período de 2023, quando atingiram 3.732 milhões.

Este incremento de 119 milhões de dólares foi influenciado, sobretudo, pelos projectos de grande dimensão que continuam a ser as maiores fontes de receita para o Estado.

Os dados constam no balanço do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado referente ao terceiro trimestre do ano em curso e que avalia o desempenho do Governo de Janeiro a Setembro e o grau de implementação do Plano Quinquenal do Governo (PQG 2020-2024).

Segundo o documento, a Indústria Extractiva exportou o equivalente a 2.204,67 milhões de dólares, 57,2 por cento do global, representando um crescimento de 3,2 por cento em relação ao mesmo período de 2024.

O carvão mineral é o produto mais exportado neste sector, totalizando 1.025,00 milhões de dólares, embora tenha caído 1,8 por cento, seguido do gás natural, com um contributo de 33,1 por cento.

A agricultura vendeu para o mundo 217,83 milhões de dólares, representando 5,7 por cento do total das exportações e um aumento de 19,8 por cento. O tabaco foi o principal produto agrícola exportado, seguido de leguminosas e hortaliças.

A castanha de caju e o algodão tiveram quedas de 28,0 e 70,7 por cento, respectivamente.

Enquanto isso, a indústria transformadora foi responsável por 608,29 milhões de dólares em exportações, representando 15,8 por cento, apesar da queda de 12,2 por cento. O alumínio foi o principal produto, seguido pelo açúcar, com um aumento de 36,4 por cento.

Em contrapartida, as importações decresceram 2,5 por cento face ao mesmo período de 2023.

O balanço do Banco de Moçambique indica que, no primeiro semestre, as compras de bens no estrangeiro atingiram 4.321 milhões de dólares, contra 4.21 milhões de 2023, com destaque para combustíveis e materiais de construção.

Este decréscimo ocorre num momento em que o sistema financeiro enfrenta dificuldades em providenciar divisas, afectando o pagamento de facturas no estrangeiro.

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