Primeiro PlanoProvíncia Em Foco Ritos de iniciação ainda preocupam Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 1,K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,K OS sectores de Género, Criança e Acção Social e da Educação, na província, são desafiados a encontrar, junto dos líderes comunitários, um mecanismo que garanta a realização dos ritos de iniciação sem que as crianças envolvidas percam o ano lectivo. O repto foi lançado recentemente pela governadora da província, Judite Massengele, que enfatizou que os ritos de iniciação concorrem para a não retenção de raparigas na escola. “Por isso, as lideranças comunitárias devem beneficiar de alguns programas do sector da Educação, tendo em conta que promovem estas práticas nas comunidades”, disse. O facto é que na província este ritual é geralmente praticado em pleno período de aulas, alegadamente por ser o momento em que os pais e/ou encarregados de educação têm tempo. Isso tem contribuído negativamente no aproveitamento pedagógico, porque muitas crianças passam mais tempo fora da escola e acabam por desistir das aulas. Neste contexto, Massengele instou ainda os dois sectores a juntarem-se aos líderes comunitários para identificarem medidas que não prejudiquem o ensino das raparigas. “Gostaria que a Direcção Provincial de Género, Criança e Acção Social e os sectores da Saúde e Educação conversassem com os líderes comunitários para reverem o calendário das cerimónias de ritos de iniciação. Não digo que não se façam os ritos de iniciação, pois são importantes, visto que é através deles que as crianças aprendem a como se comportarem na sociedade, mas também não se deve prejudicar as raparigas”, anotou. Esta realidade verifica-se num momento em que o Governo está a promover programas de retenção da rapariga na escola, razão pela qual é imperioso que se estabeleça um período exacto para a realização dos ritos de iniciação sem comprometer os programas de promoção do ensino das raparigas. Referir que normalmente os ritos de iniciação fazem parte da educação tradicional, onde se incorporam valores que são atribuídos às crianças para a sua inserção social, enfatizando-se a necessidade do respeito aos mais velhos. Durante os ritos, que duram um mês, os rapazes ficam isolados no mato e raparigas fechadas numa casa para aprenderem sobre a vida adulta. Leia mais… Você pode gostar também CHIBUTO: Produtores de castanha encaixam mais de 76 milhões Dezassete feridos em mais um acidente em Pemba Quissanga e Ibo sem energia há dois meses CONSIDERA O SERNIC: Jogos de fortuna ou azar concorrem para suicídios NIASSARITOS DE INICIAÇÃO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior INDEMNIZAÇÕES DA PRIVINVEST: Estado aguarda decisão do Tribunal de Londres Próxima artigo Obstrução de vias dificulta recolha de lixo Artigos que também podes gostar POR INCUMPRIMENTO DE EMPREITEIROS: Parceiros ameaçam retirar fundos para infra-estruturas Há 2 dias Défice alimentar aflige Mutarara Há 4 dias JOÃO GUILHERME, PRESIDENTE DO TRIBUNAL MARÍTIMO: Auxiliamos a combater a pirataria e pesca... Há 5 dias Abre primeira fábrica de cimento no Niassa Há 1 semana Tranquilidade em Gaza Há 2 semanas Assassino em série aguarda julgamento Há 2 semanas