Ciência, Tecnologia e AmbienteDestaque IMPACTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS: África deve acelerar medidas de contenção Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 467 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 467 O PRESIDENTE da República, Filipe Nyusi, apela aos países da União Africana (UA) a acelerarem a adopção de medidas de mitigação do impacto das mudanças climáticas, numa altura em que se reporta um aumento da frequência de desastres naturais. De acordo com o terceiro relatório bienal sobre a redução do risco de desastres em África (2021-2022), lançado ontem em Maputo pelo Chefe do Estado num evento paralelo à Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP29), a ocorrência de calamidades em África aumentou de 496 para 61, durante o período em análise. Com efeito, 137,1 milhões de pessoas foram afectadas pelas intempéries, que ocasionaram perdas económicas superiores a 37,3 mil milhões de dólares, que são igualmente responsáveis por quase 90 por cento da perda de vidas humanas de 2021 a 2022. “É urgente que a UA acelere a luta colectiva contra as alterações climáticas, com a provisão de financiamento, incluindo para acções de gestão e redução do risco de desastres”, frisou Filipe Nyusi. O Presidente da República apelou igualmente para que os países parceiros ajudem o Continente Africano através da conversão da dívida dos Estados em financiamento climático e capacidade de gestão e redução do risco de desastres. Ciente das limitações que o continente apresenta, Nyusi considerou sábia a decisão da UA de apostar na gestão do risco de desastres como uma das suas prioridades. O facto, acrescentou, possibilitou a criação de uma unidade de redução do risco de desastres e a eleição pelos chefes de Estado de um campeão da gestão do risco de desastres, que tem como principal missão advogar e mobilizar recursos para a redução dos impactos negativos dos eventos climáticos extremos. “A gestão sistemática do risco de desastres é um dos requisitos importantes para gerir os efeitos adversos das mudanças climáticas, para lidar com a incerteza e minimizar possíveis danos e perdas. Sem se preocupar com a gestão de risco de desastres a nossa acção em prol do desenvolvimento sustentável e em particular a agenda climática não surtirá os efeitos desejados”, explicou o Chefe do Estado. Apesar das perdas económicas regionais, Filipe Nyusi congratulou o facto de os Estados-membros terem registado grandes progressos, com destaque para a promoção da planificação e preparação para desastres, no desenvolvimento da capacidade adicional do sistema de alerta prévio e na melhoria da concepção de políticas e estratégias na maioria dos Estados-membros. Leia mais… Você pode gostar também Avenida Vladimir Lenine cortada na zona do Saul FUNDO SOBERANO: Propostas dos contratos de gestão já estão prontos TRANSIÇÃO ENERGÉTICA EM ÁFRICA: Investigadora da UEM conquista 1.º lugar em Portugal INUNDAÇÕES, SECA E OUTROS MALES: Três milhões de pessoas em insegurança alimentar COP29DESTAQUESFILIPE NYUSIMUDANÇAS CLIMÁTICAS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior EDITORIAL Próxima artigo QUALIFICAÇÃO AO CAN-2025: “Mambas” recebem Mali esta noite Artigos que também podes gostar Chefe do Estado recebe campeãs africanas Há 9 horas Presidente da República solidariza-se com as vítimas do ciclone Há 10 horas SECTOR DO TURISMO: Plataformas digitais passam a pagar impostos Há 11 horas Arbitragem laboral atinge o nível distrital Há 12 horas Mais sete mortos causados pelo ciclone “Chido” Há 1 dia Horas extras passam a ser pagas de imediato Há 1 dia