Ciência, Tecnologia e AmbienteDestaque IMPACTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS: África deve acelerar medidas de contenção Por Jornal Notícias Há 5 meses Criado por Jornal Notícias Há 5 meses 588 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 588 O PRESIDENTE da República, Filipe Nyusi, apela aos países da União Africana (UA) a acelerarem a adopção de medidas de mitigação do impacto das mudanças climáticas, numa altura em que se reporta um aumento da frequência de desastres naturais. De acordo com o terceiro relatório bienal sobre a redução do risco de desastres em África (2021-2022), lançado ontem em Maputo pelo Chefe do Estado num evento paralelo à Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP29), a ocorrência de calamidades em África aumentou de 496 para 61, durante o período em análise. Com efeito, 137,1 milhões de pessoas foram afectadas pelas intempéries, que ocasionaram perdas económicas superiores a 37,3 mil milhões de dólares, que são igualmente responsáveis por quase 90 por cento da perda de vidas humanas de 2021 a 2022. “É urgente que a UA acelere a luta colectiva contra as alterações climáticas, com a provisão de financiamento, incluindo para acções de gestão e redução do risco de desastres”, frisou Filipe Nyusi. O Presidente da República apelou igualmente para que os países parceiros ajudem o Continente Africano através da conversão da dívida dos Estados em financiamento climático e capacidade de gestão e redução do risco de desastres. Ciente das limitações que o continente apresenta, Nyusi considerou sábia a decisão da UA de apostar na gestão do risco de desastres como uma das suas prioridades. O facto, acrescentou, possibilitou a criação de uma unidade de redução do risco de desastres e a eleição pelos chefes de Estado de um campeão da gestão do risco de desastres, que tem como principal missão advogar e mobilizar recursos para a redução dos impactos negativos dos eventos climáticos extremos. “A gestão sistemática do risco de desastres é um dos requisitos importantes para gerir os efeitos adversos das mudanças climáticas, para lidar com a incerteza e minimizar possíveis danos e perdas. Sem se preocupar com a gestão de risco de desastres a nossa acção em prol do desenvolvimento sustentável e em particular a agenda climática não surtirá os efeitos desejados”, explicou o Chefe do Estado. Apesar das perdas económicas regionais, Filipe Nyusi congratulou o facto de os Estados-membros terem registado grandes progressos, com destaque para a promoção da planificação e preparação para desastres, no desenvolvimento da capacidade adicional do sistema de alerta prévio e na melhoria da concepção de políticas e estratégias na maioria dos Estados-membros. Leia mais… Você pode gostar também Chapo empossa juízes do Tribunal Administrativo Receita do Estado cresce sem alcançar meta de 2023 Mozal faz balanço positivo da FACIM 2024 FIM DA ISENÇÃO: Açúcar, óleo e sabões já estão sujeitos ao IVA COP29DESTAQUESFILIPE NYUSIMUDANÇAS CLIMÁTICAS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior EDITORIAL Próxima artigo QUALIFICAÇÃO AO CAN-2025: “Mambas” recebem Mali esta noite Artigos que também podes gostar PR envia mensagem de Páscoa Há 6 horas País será actor relevante na indústria petroquímica Há 10 horas GCCC investiga reestruturação da LAM Há 10 horas REVIMO retoma cobrança de portagens Há 10 horas EDITORIAL Há 10 horas PR aponta realizações dos primeiros 100 dias Há 1 dia