Internacional GUERRA NO SUDÃO: Deslocadas vítimas de exploração sexual Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 279 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 279 ENTRE os milhares de sudaneses obrigados a sair do Sudão, por causa da situação de conflito no país, que iniciou a15 de Abril de 2023, há mulheres e raparigas que estão a ser vítimas de exploração sexual no Chade, o país vizinho onde procuram refúgio. De acordo com a Associated Press (AP), há casos de mulheres e jovens sudanesas que estão a ser forçadas a ter sexo em troca de assistência, em espaços destinados a refugiados e deslocados no Chade, inclusivamente com homens “que as deveriam proteger, como trabalhadores humanitários e forças de segurança locais”. Em Adre, uma cidade perto da fronteira com o Sudão, a agência noticiosa falou com três vítimas e também com uma psicóloga, que reportou testemunhos de outras sete mulheres e jovens que se recusaram a falar directamente para a reportagem da AP. Os casos reportados dizem respeito a mulheres refugiadas e deslocadas sudanesas, em situação precária e de fragilidade, que são sexualmente exploradas em troca de assistência, comida ou trabalho. A psicóloga contactada pela AP, Daral-Salam Omar, afirmou que algumas mulheres a procuraram, porque engravidaram e tinham vergonha de abortar com medo de serem rejeitadas pela comunidade. Entre as situações descritas está a de uma mulher, mãe de cinco filhos, tendo o mais novo apenas sete semanas de vida, que terá resultado de uma gravidez indesejada com um trabalhador sudanês dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), que lhe prometeu dinheiro em troca de sexo. O secretário-geral daquela organização, Christopher Lockyear, disse que a MSF não tinha conhecimento daquelas acusações, nem quantos casos tinham sido reportados entre sudaneses refugiados no Chade e que iria iniciar uma investigação. Segundo as Nações Unidas (ONU), os campos de refugiados e deslocados têm espaços seguros nos quais as mulheres podem reunir-se, e existem canais de apoio para denúncia anónima de abusos. No entanto, muitas das mulheres sudanesas não recorrem a estes mecanismos por considerarem que chamariam a atenção. Mais de metade dos deslocados de guerra no Sudão são mulheres e um quarto são crianças com menos de cinco anos, segundo a Organização Internacional das Migrações (OIM). Leia mais… Você pode gostar também Raptos viram pandemia na RAS Proibição de carne de cão gera críticas dos restaurantes na Coreia do Sul COREIA DO SUL: Acidente de avião causa 179 mortos Chade exige retirada total de tropas francesas DESLOCADOSEXPLORAÇÃO SEXUALGUERRASUDÃO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior BdM devolve 808 milhões após queixas Próxima artigo Senegaleses votam por reformas em eleições antecipadas Artigos que também podes gostar “Hackers” russos atacam ministros através de contas de WhatsApp Há 23 horas Obiang defende dois lugares para África no Conselho de Segurança Há 1 dia Kiev e Londres assinam acordo válido por 100 anos Há 1 dia EUA retiram Cuba da lista de patrocinadores do terrorismo Há 2 dias Nicolás Maduro confirma detenção de 150 cidadãos estrangeiros Há 2 dias Pelo menos 78 mortos retirados de mina na RAS Há 2 dias