Internacional GUERRA NO SUDÃO: Deslocadas vítimas de exploração sexual Por Jornal Notícias Há 5 meses Criado por Jornal Notícias Há 5 meses 384 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 384 ENTRE os milhares de sudaneses obrigados a sair do Sudão, por causa da situação de conflito no país, que iniciou a15 de Abril de 2023, há mulheres e raparigas que estão a ser vítimas de exploração sexual no Chade, o país vizinho onde procuram refúgio. De acordo com a Associated Press (AP), há casos de mulheres e jovens sudanesas que estão a ser forçadas a ter sexo em troca de assistência, em espaços destinados a refugiados e deslocados no Chade, inclusivamente com homens “que as deveriam proteger, como trabalhadores humanitários e forças de segurança locais”. Em Adre, uma cidade perto da fronteira com o Sudão, a agência noticiosa falou com três vítimas e também com uma psicóloga, que reportou testemunhos de outras sete mulheres e jovens que se recusaram a falar directamente para a reportagem da AP. Os casos reportados dizem respeito a mulheres refugiadas e deslocadas sudanesas, em situação precária e de fragilidade, que são sexualmente exploradas em troca de assistência, comida ou trabalho. A psicóloga contactada pela AP, Daral-Salam Omar, afirmou que algumas mulheres a procuraram, porque engravidaram e tinham vergonha de abortar com medo de serem rejeitadas pela comunidade. Entre as situações descritas está a de uma mulher, mãe de cinco filhos, tendo o mais novo apenas sete semanas de vida, que terá resultado de uma gravidez indesejada com um trabalhador sudanês dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), que lhe prometeu dinheiro em troca de sexo. O secretário-geral daquela organização, Christopher Lockyear, disse que a MSF não tinha conhecimento daquelas acusações, nem quantos casos tinham sido reportados entre sudaneses refugiados no Chade e que iria iniciar uma investigação. Segundo as Nações Unidas (ONU), os campos de refugiados e deslocados têm espaços seguros nos quais as mulheres podem reunir-se, e existem canais de apoio para denúncia anónima de abusos. No entanto, muitas das mulheres sudanesas não recorrem a estes mecanismos por considerarem que chamariam a atenção. Mais de metade dos deslocados de guerra no Sudão são mulheres e um quarto são crianças com menos de cinco anos, segundo a Organização Internacional das Migrações (OIM). Leia mais… Você pode gostar também Trump e Putin reúnem-se na Arábia Saudita TENTATIVA DE GOLPE NA RD CONGO: Tribunal declara-se competente para julgar Rebeldes sírios anunciam queda de Bashar al-Assad África recebe vacinas contra varíola dos macacos DESLOCADOSEXPLORAÇÃO SEXUALGUERRASUDÃO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior BdM devolve 808 milhões após queixas Próxima artigo Senegaleses votam por reformas em eleições antecipadas Artigos que também podes gostar Morreu Papa Francisco Há 16 horas Penas de prisão pesadas para rivais de PR tunisino Há 16 horas EUA pedem retirada de tropas ruandesas da RD Congo Há 4 dias DENUNCIA O HAMAS: Fome utilizada como arma de guerra em Gaza Há 4 dias Governo angolano acusado de criar leis intimidatórias Há 4 dias Mais de 100 mortos em ataques a campos de deslocados no Sudão Há 1 semana