DestaqueEconomia Persistem desafios na rotulagem de bebidas Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 529 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 529 ELIAS NHACA APESAR de uma notável evolução, alguns fornecedores de bebidas alcoólicas ainda não compreendem a necessidade de os seus produtos terem rotulagem em língua portuguesa, para melhor informação dos consumidores sobre as especificidades dos bens. Em algumas situações, eles invocam questões financeiras e a dimensão do mercado para justificar a inobservância desta exigência que ganhou notoriedade desde 2014. Para David Magaia, director da Divisão de Metrologia do Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ), em entrevista ao “Notícias”, o argumento da sobrecarga financeira não é suficiente para justificar o incumprimento do regulamento. Explica que os importadores não são obrigados a trocar o rótulo em língua inglesa, mas a adicionar conteúdos em português. Trata-se de um procedimento importante porque é através dele que se deve verificar a indicação da quantidade, identificação do produto e informação relativa ao fabricante, incluindo o respectivo endereço. Exemplificou que esta informação é crucial porque há cenários em que o mercado recebe bebidas que resultam da mistura de outras. Pelo facto de estarem com uma rotulagem apenas na língua inglesa, a sua identificação fica dificultada, situação que leva os consumidores a ingerirem produtos cujos efeitos desconhecem. É neste sentido que avançou que o INNOQ está a trabalhar com a Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE) na fiscalização destes produtos para corrigir esta situação. Referiu que se forem encontrados produtos que não se conformam com as exigências, não se permite a sua comercialização e submete-se aos gabinetes jurídicos dos fiscalizadores para que sejam accionadas multas. A única excepção dada, durante dois a três meses, é para os produtos novos em que se pretende avaliar a sua aceitabilidade no mercado. Assim, explicou que, depois de passado o prazo de avaliação do produto, deve ser introduzido o rótulo, condição necessária para permitir a sua contínua comercialização. “Existem alguns produtos sobre os quais estamos ainda a trabalhar com os fornecedores e os importadores para a correcção das prescrições do rótulo”, assinalou. Você pode gostar também PAULO CUINICA: Anúncio dos resultados é da competência da CNE Mozal faz balanço positivo da FACIM 2024 Chefe do Estado insta empresários a apostarem na matéria-prima nacional Nyusi é convidado de honra na Feira do Zimbabwe BEBIDAS ALCOÓLICASDESTAQUESECONOMIAINNOQ Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Escassez de produtos faz disparar preços no Zimpeto Próxima artigo SECTOR PETROLÍFERO: Governo pretende auditar conteúdo local nas empresas Artigos que também podes gostar MRM duplica licença de maternidade Há 33 minutos Chefe do Estado exige reforço na prevenção e combate à corrupção Há 1 hora Três províncias acedem ao fundo de recuperação empresarial Há 8 horas Fábrica de gás de cozinha concluída em Setembro Há 8 horas Alocado financiamento para gestão de resíduos Há 8 horas “EID UL-FITR”: Muçulmanos oram pela paz e progresso Há 9 horas