DestaqueEconomia Persistem desafios na rotulagem de bebidas Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 425 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 425 ELIAS NHACA APESAR de uma notável evolução, alguns fornecedores de bebidas alcoólicas ainda não compreendem a necessidade de os seus produtos terem rotulagem em língua portuguesa, para melhor informação dos consumidores sobre as especificidades dos bens. Em algumas situações, eles invocam questões financeiras e a dimensão do mercado para justificar a inobservância desta exigência que ganhou notoriedade desde 2014. Para David Magaia, director da Divisão de Metrologia do Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ), em entrevista ao “Notícias”, o argumento da sobrecarga financeira não é suficiente para justificar o incumprimento do regulamento. Explica que os importadores não são obrigados a trocar o rótulo em língua inglesa, mas a adicionar conteúdos em português. Trata-se de um procedimento importante porque é através dele que se deve verificar a indicação da quantidade, identificação do produto e informação relativa ao fabricante, incluindo o respectivo endereço. Exemplificou que esta informação é crucial porque há cenários em que o mercado recebe bebidas que resultam da mistura de outras. Pelo facto de estarem com uma rotulagem apenas na língua inglesa, a sua identificação fica dificultada, situação que leva os consumidores a ingerirem produtos cujos efeitos desconhecem. É neste sentido que avançou que o INNOQ está a trabalhar com a Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE) na fiscalização destes produtos para corrigir esta situação. Referiu que se forem encontrados produtos que não se conformam com as exigências, não se permite a sua comercialização e submete-se aos gabinetes jurídicos dos fiscalizadores para que sejam accionadas multas. A única excepção dada, durante dois a três meses, é para os produtos novos em que se pretende avaliar a sua aceitabilidade no mercado. Assim, explicou que, depois de passado o prazo de avaliação do produto, deve ser introduzido o rótulo, condição necessária para permitir a sua contínua comercialização. “Existem alguns produtos sobre os quais estamos ainda a trabalhar com os fornecedores e os importadores para a correcção das prescrições do rótulo”, assinalou. Você pode gostar também FRONTEIRAS: Controlo remoto vai rastrear contrabando Suspensa emissão de licenças para pesca de caranguejo de mangal EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS: Certificado de origem passa a ser electrónico Banco de Moçambique prevê subida de preços BEBIDAS ALCOÓLICASDESTAQUESECONOMIAINNOQ Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Escassez de produtos faz disparar preços no Zimpeto Próxima artigo SECTOR PETROLÍFERO: Governo pretende auditar conteúdo local nas empresas Artigos que também podes gostar Chefe do Estado recebe campeãs africanas Há 11 horas Presidente da República solidariza-se com as vítimas do ciclone Há 12 horas Exportação de gás sobe para 901 milhões de dólares Há 12 horas Moçambique importa mais bens da África do Sul Há 13 horas SECTOR DO TURISMO: Plataformas digitais passam a pagar impostos Há 13 horas Arbitragem laboral atinge o nível distrital Há 13 horas