Domingo, 22 Dezembro, 2024
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Produção pesqueira atinge 71 por cento do planificado

Por Jornal Notícias
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A produção de pescado atingiu, nos primeiros nove meses do ano, 372.286 toneladas, ou seja, 71 por cento do planificado, segundo a ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas, Lídia Cardoso.

Ainda assim, esta execução representa um crescimento de seis por cento face a igual período de 2023. Cerca de 95 por cento dos produtos provêm da pesca artesanal, que envolve 420.398 pessoas.

De acordo com a ministra, a pesca ilegal constitui um desafio devido a limitações de recursos para o seu controlo.

“A pesca ilegal tem duas vertentes. Aquela que vemos nas comunidades com uso de redes nocivas, portanto, que danificam o ecossistema marinho e captura recursos em fase embrionária. Temos aquela de grande dimensão que ocorre em vários países e temos dificuldades de a controlar”, disse.

Sobre a aquacultura, referiu que, nos últimos tempos, esta área oferece muitas oportunidades e tem adesão, existindo em todo o país 3479 operadores.

Lídia Cardoso falava no quadro do período de veda de camarão e caranguejo do mangal e do lançamento da semana de pesca, alusiva ao “Dia Mundial da Pesca”, que hoje se assinala.

Explicou que o período de veda e defeso garante a recuperação, manutenção e a exploração sustentável dos recursos.

No banco de Sofala, onde a captura é efectuada por frotas industrial, semi-industrial e artesanal, a veda e defeso do camarão decorrem de 15 de Novembro a Março de 2025. Para o caranguejo do mangal iniciou na primeira quinzena deste mês até Janeiro.

“A veda de polvo nas províncias de Inhambane, Nampula e Cabo Delgado será de Janeiro a Fevereiro”, referiu.

Ressalvou, entretanto, que, neste período, os operadores estão autorizados a capturar outro tipo de pescado, como atum, lagosta e kapenta.

Entretanto, para as celebrações alusivas ao Dia Mundial da Pesca, o Ministério do Mar e Águas Interiores levará a cabo espectáculos musicais, teatro, palestras de consciencialização para pesca sustentável e actividades náuticas.

Cardoso acrescenta que, com estas actividades, pretende-se uma pesca responsável e sustentável e mobilização dos pescadores artesanais a registarem-se, pagarem impostos e taxas e a se inscreverem no Instituto de Segurança Social. (AIM)

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