Domingo, 22 Dezembro, 2024
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ENSINO TÉCNICO PROFISSIONAL: Formadores treinados em mecanização agrícola no Brasil

Por Jornal Notícias
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SETENTA e cinco formadores de Institutos Técnicos Profissionais partiram ontem com destino ao Brasil, onde irão participar numa formação em metodologias activas de ensino e aprendizagem, mecanização agrícola, agro-pecuária e análise de solos.

O treinamento surge no contexto da parceria entre a Secretaria de Estado do Ensino Técnico Profissional (SEETP) e a Embaixada do Brasil em Moçambique, cujo objectivo é capacitar formadores para o desenvolvimento de competências técnicas em áreas de especialidade, visando melhorar a qualidade da formação oferecida ao mercado.

Mety Gondola, Secretário de Estado do Ensino Técnico Profissional, que falava quarta-feira em Maputo, na cerimónia de despedida, disse que os 75 formadores vão se juntar a outros 121 capacitados em construção civil.

Acrescentou que o país tem grande potencial no sector da Agricultura, uma área de  relevância para o desenvolvimento, o que acresce responsabilidade aos professores contemplados.  

“Os formadores foram seleccionados com base em informações que recebemos dos institutos, sobre as qualificações que precisam ser potenciadas, bem como dados do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, relativamente às necessidades do sector e do mercado”, afirmou.

Gondola agradeceu ao Brasil pela disponibilidade em partilhar experiências e ajudar os formadores a aprimorarem os seus conhecimentos com base no contacto com outras realidades.

O embaixador do Brasil em Moçambique, Ademar Seabra destacou que a componente da formação do capital humano é fundamental para o desenvolvimento de uma nação.

Avançou que o seu país tem uma grande experiência e é referência mundial no sector da Agricultura. Assim sendo, adianta, esta é uma oportunidade ímpar para a troca de experiência que será útil para ambas as nações, sobretudo, porque Moçambique dispõe ainda de uma vasta área de terra para ser explorada.

Anelina de Lauren, representante dos formadores, espera aprimorar as capacidades técnicas na área de agricultura e mecanização agrária e que os conteúdos formativos respondam aos currículos de ensino em vigor no país, para além de permitir o uso integral dos equipamentos existentes nas instituições.

Acredita que após o treinamento, de 15 dias, os professores estarão munidos de conhecimentos para desempenhar cada vez melhor as suas actividades.

“Isso não só beneficiará a nós, mas também aos nossos formandos que adquirirão competências que respondam às necessidades do mercado de trabalho”, sublinhou.

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