“Pequenos guerreiros” vencem desafios da prematuridade

FARCELINA CUMBE

O PARTO antes do tempo nunca foi a expectativa de qualquer gestante, no entanto, pelo menos 35 por cento dos bebés que nascem no Hospital Central de Maputo (HCM) são prematuros.

Trata-se de um fenómeno que continua a preocupar o sector da saúde, sendo uma das principais causas de mortalidade neo-natal, com 41 por cento destas mortes no país.

Na maior unidade hospitalar do país, apesar da redução da taxa de mortalidade nos últimos cinco anos, de 56 para 43 por cento, os nascimentos antes do tempo não diminuem, sendo muitas vezes causados por gestações múltiplas, gravidez na adolescência, hipertensão, diabetes, malária e HIV.

O “Notícias” ouviu o testemunho de algumas mães de bebés prematuros atendidos no HCM, que afirmam ter enfrentado vários desafios durante a gravidez e depois do parto. Apesar disso, os seus “pequenos guerreiros” conseguiram ultrapassar cada barreira e crescem com saúde.

Para além dos cuidados prestados pelos técnicos de saúde, o método canguru – que consiste na colocação do bebé em contacto pele a pele com os pais, numa posição semelhante a do canguru –  é sonante entre os prematuros e seus pais.

Este método ajuda no desenvolvimento físico e emocional do bebé, estabiliza o batimento cardíaco, a oxigenação e a temperatura corporal do recém-nascido.

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