DestaqueNacional Pesca ilegal ameaça extinguir camarão Por Jornal Notícias Há 3 meses Criado por Jornal Notícias Há 3 meses 504 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 504 MOÇAMBIQUE corre o risco de ficar sem camarão devido à intensificação de práticas prejudiciais à reprodução desta espécie pelos pescadores, sobretudo artesanais, que não respeitam os períodos de defeso para a multiplicação e crescimento. O receio foi manifestado, há dias, em Maputo, pela ministra do Mar, Águas Interiores e Pescas, Lídia Cardoso, no lançamento do Dia Mundial da Pesca, celebrado ontem, e do início da veda e defeso do camarão de superfície, caranguejo de mangal e do polvo. Neste contexto, o Governo quer ver respeitado o período de interdição para que as espécies marinhas se reproduzam e atinjam um tamanho adequado para a captura, numa prática que se pretende sustentável e de acordo com os objectivos do país e do mundo. Aliás, Lídia Cardoso apontou países africanos que pelas práticas discriminadas viram extinto o camarão, cenário que em Moçambique deve ser evitado. A pesca ilegal continua a ser um desafio significativo. Quer a nível comunitário, com a utilização de redes nocivas que afectam os ecossistemas e capturam recursos em fases embrionárias, ou em grande escala, praticada por operadores internacionais. O problema já está a afectar a captura do pescado por conta de práticas nocivas dos pescadores e dos efeitos das mudanças climáticas. Apontou que o maior decréscimo de captura do pescado tem-se registado, sobretudo, nas espécies abrangidas pela veda e defeso. A ministra garantiu, entretanto, que, apesar das dificuldades, o executivo tem vindo a intensificar a fiscalização da costa moçambicana para mitigar os impactos desta prática que compromete a sustentabilidade dos recursos. Assim, a aquacultura surge como uma alternativa sustentável. Actualmente, mais de 23 mil pessoas estão envolvidas em projectos de criação de peixe no país. O sector registou uma produção de 7150 toneladas de camarão de superfície em 2023, enquanto este ano, até ao momento, foram capturadas 5000. Quanto à pescaria do caranguejo do mangal, foram atingidas este ano 6100 toneladas. Você pode gostar também Luísa Meque avalia impactos do “Dikeledi” DESENVOLVIMENTO URBANO DO NORTE: Obras de impacto imediato beneficiam 460 mil pessoas EDM reduz tempo de espera para reparação de avarias Oceanografia desafiada a elevar produção pesqueira CAMARÃOPESCA ILEGALVEDA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior EDITORIAL Próxima artigo “Pequenos guerreiros” vencem desafios da prematuridade Artigos que também podes gostar Estado paga horas extras e dívida com fornecedores Há 13 horas EIS A INSTRUÇÃO DO COMANDANTE-CHEFE: Aprimorar estratégia militar contra terrorismo Há 14 horas Digitalização moderniza gestão municipal no país Há 14 horas Sector privado favorável à concessão das praias Há 19 horas Festival Poetas d’Alma arranca este sábado em Maputo Há 1 dia Nova onda de vandalização e bloqueios de vias Há 1 dia