Recreio e Divulgação Sabedorias ancestrais em exposição Por Jornal Notícias Há 5 meses Criado por Jornal Notícias Há 5 meses 503 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 503 A EXPOSIÇÃO multimédia “Inter-diáspora” é uma celebração de histórias e sabedorias transmitidas pelos mais velhos, destacando a importância da ancestralidade na construção da identidade cultural e espiritual dos países africanos e o Brasil. Patente no Instituto Guimarães Rosa (IGR), cidade de Maputo, apresenta trabalhos que celebram a cultura africana e afro-descendente, expressando traços similares entre as comunidades do Brasil e do continente africano. Estando na cidade de Maputo, permite uma reflexão directa sobre as relações históricas e culturais entre Moçambique e Brasil, onde se observam elementos como rituais tradicionais, língua e património. Na exposição integram-se três colecções: a primeira intitula-se “Bicho que Assopra”, que representa danças, músicas, ritos e tradições desenvolvidas por culturas afro-latinas; a segunda, “Foto-diáspora”, é um acervo de imagens que expressam as relações entre o povo negro da Bahia, Estado de Salvador e África. A terceira, como o título “Sopro Ancestral”, destaca o entendimento mútuo, respeito e cooperação entre as comunidades de Maputo e do Bahia, além de inspirar reflexões sobre a riqueza e diversidade das nossas tradições ancestrais. “Inter-diáspora” foi constituído por uma comissão de artistas plásticos da Bahia, nomeadamente, Amanda Tropicana, Bruna Barros, Bruna Castro, Cátia Janaína Silva, Filipe Oliveira, Maria Clara Medeiros, Paulo Pitta e Raimundo Cavalhier. A iniciativa é parte das celebrações da efeméride brasileira Consciência Negra que se assinala a 20 de Novembro. As comemorações servem para reforçar a importância da identidade negra no mundo. A escolha da data homenageia Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, que simboliza a resistência e a luta pela liberdade dos negros escravizados. Este dia é marcado por diversas actividades culturais, educacionais e sociais, que visam valorizar a contribuição dos afro-descendentes para a sociedade brasileira e organizam-se réplicas nos países lusófonos que compartilham do mesmo passado histórico. É um momento de consciencialização sobre as injustiças enfrentadas por esta população oriunda de África e de celebração da sua rica herança cultural, através da arte, debates, oficinas e outras actividades. Justifica-se também pelo facto de o Brasil ser o país que detém a maior população negra fora de África e o legado da escravidão ainda se reflecte em profundas desigualdades sociais e económicas, e o racismo persiste de forma velada em diversas esferas da sociedade. Há décadas o mês de Novembro tem-se tornado referência para actividades que inspiram a luta e resistência do povo que têm sido os sujeitos do enfrentamento ao racismo articulado nas diversas esferas da sociedade. Você pode gostar também Moçambique representado na Bolsa de Turismo de Lisboa Morreu o músico Moisés Manjate aos 104 anos Treinador Miguel Guambe reflecte sobre liderança em nova obra Olimpíadas celebram Camões Sabedorias ancestrais em exposição Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Presidente da República inaugura Instituto Comercial e Industrial de Mueda Próxima artigo Prorrogada missão da SADC no leste da RD Congo Artigos que também podes gostar Artistas moçambicano em destaque no Festival Makoti Há 22 minutos Paradona apresenta “Pita Kufa, o Leito da Morte” na Guiné Equatorial Há 3 dias Mia Couto nas celebrações do Dia Mundial do Livro em Portugal Há 4 dias Novas regras dos Óscares permitirão uso de IA generativa em filmes Há 4 dias Treinador Miguel Guambe reflecte sobre liderança em nova obra Há 1 semana Colecção Crescente reflecte sobre o tempo Há 1 semana