Internacional Angolanos marcham contra fome Por Jornal Notícias Há 3 meses Criado por Jornal Notícias Há 3 meses 557 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 557 MILHARES de pessoas marcharam sábado, em Luanda, contra a fome, num protesto convocado pelos partidos da oposição que integram a Frente Patriótica Unida (FPU) e em que participaram outras forças políticas, activistas e a sociedade civil. Os protestantes partiram do cemitério de Santa Ana em direcção ao Largo das Escolas para manifestar contra a fome e a pobreza e em prol da democracia. Apesar do calor intenso que se fazia sentir, o ritmo do kuduro ia animando os manifestantes que expressavam as suas preocupações através de dizeres em “tshirts” e cartazes caseiros onde se lia “A fome em Angola é real” e se apelava à mobilização das autarcas. Elda Eduardo dos Santos, dirigente da UNITA, mostrou-se preocupada com a fome e extrema miséria do povo, lamentando que num país tão rico “o governo continua a fazer sofrer o povo, a não dar qualidade de vida e condições básicas que são direitos inalienáveis da pessoa humana”. “Hoje estamos aqui para dizer ‘Basta!’. Quando o povo se levanta significa que temos de mudar ”, destacou. Carlos Domingos, professor, assinalou que “o executivo já fez muito”, mas que a fome em Angola ainda é uma realidade. “O governo devia-se preocupar em melhorar a cesta básica e dar um cartão de compras aos pobres no sentido de manter o bem-estar económico e social dos angolanos”, afirmou, criticando o executivo por estar mais preocupado com a sua imagem exterior. “E a comunidade internacional também aceita isso e não tenta intervir na realidade dos angolanos, por isso estamos aqui, com essa voz viva no sentido de o governo de João Lourenço resolver com urgência a questão da fome”, apelou o professor. A vendedora ambulante (zungueira) Rosa Faustino afirmou que se juntou à marcha por causa da fome. “As panelas estão a gritar não temos comida, o preço do arroz subiu, medicamento nos hospitais nem se fala. A vida está muito difícil não estamos a conseguir comprar nada nas lojas para sustentarmos os nossos filhos”, desabafou. Leia mais… Você pode gostar também Zimbabwe abole pena de morte Continente regista 622 mortes por mpox Comboios franceses sob ataque EUA contra ofensiva de “grande escala” em Rafah sem plano humanitário AngolaFOMEMARCHA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Morrem 300 bebés prematuros no HCN Próxima artigo BELAS MEMÓRIAS: Os ovos não se partem, pai!(4) Artigos que também podes gostar Cimeira sobre finanças comuns apela à união contra pobreza Há 10 horas Chuva continua a fustigar KwaZulu-Natal Há 11 horas Canadá une-se à Europa e enfrenta tarifas de Trump Há 6 dias Zelensky disponível para deixar o cargo Há 7 dias Conservadores vencem legislativas na Alemanha Há 7 dias Carta de renúncia do Papa já está pronta Há 1 semana