Nampula Morrem 300 bebés prematuros no HCN Por Jornal Notícias Há 3 meses Criado por Jornal Notícias Há 3 meses 364 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 364 DUZENTOS e noventa bebés que nasceram prematuramente e que deram entrada no Berçário do Hospital Central de Nampula (HCN) perderam a vida de Janeiro a Setembro do ano em curso. A chegada tardia das mães às consultas pré-natais, aliada às doenças congénitas, são apontadas pelo pediatra do HCN Carlos Lino como sendo as principais causas das mortes das crianças nascidas prematuramente. Afirma que a demora na ida às consultas dificulta a detecção de anomalias, como as más formações, implantações inadequadas da placenta, infecções, entre outras que podem ser evitadas e corrigidas ainda cedo para que a mulher tenha uma gravidez saudável. Como forma de mudar este quadro, considerado preocupante, a fonte defendeu a necessidade de se reforçarem palestras as comunidades, nas escolas e em locais de grandes aglomerações sobre a prevenção e adesão às consultas pré-natais, bem como apostar na realização de partos seguros nas unidades sanitárias, direccionadas, sobretudo, nas zonas rurais, de modo a reduzir os casos. “Recomendo a sociedade para a adesão às consultas pré-natais mais cedo, de modo a receber cuidados que podem evitar algumas complicações durante a gravidez. É preciso apostar em partos dentro das unidades sanitárias, porque facilitam os cuidados rápidos, e evita óbitos. Logo que a mulher se aperceba que está grávida, deve aproximar-se aos serviços de saúde para iniciar o seguimento pré-natal”, disse. Considera-se parto prematuro toda a criança que nasce antes das 37 semanas de gestação, contando a partir do último dia do período menstrual. Carlos Lino desmentiu os mitos que dão conta que a criança que nasce prematura tem um atraso de desenvolvimento, referindo a exemplos de muitas que vencem o momento crítico e em alguns casos mais do que os nascidos no tempo considerado ideal. Você pode gostar também Subestação sem água potável há um ano VENDA INFORMAL DE COMBUSTÍVEIS: Prática perigosa difícil de estancar NAUFRÁGIO NA ILHA DE MOÇAMBIQUE: Subiu para 98 o número de óbitos MERCADOS INFORMAIS: Venda de carnes constitui perigo à saúde pública HCNPREMATUROS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Porto recebe dos maiores navios de carga do mundo Próxima artigo Angolanos marcham contra fome Artigos que também podes gostar Destruição de escolas deixa quatro mil alunos sem salas Há 4 dias “Take-aways” irregulares na mira das autoridades Há 7 dias MANIFESTAÇÕES VIOLENTAS: Mais de 9 mil pessoas atiradas ao desemprego Há 2 semanas Três pessoas assassinadas no fim-de-semana Há 2 semanas Diagnosticados trinta e sete casos de diarreia Há 2 semanas CICLONE DIKELEDI: Trezentos mil afectados carecem de apoio urgente Há 2 semanas