Fome atinge proporções desafiantes em Angola

O PRESIDENTE do “Tchota Angola”, plataforma de organizações não-governamentais (ONG), Toni-A-Nzinga, disse ontem que a fome no país ganhou proporções desafiantes, questionando as celebrações dos 50 anos de independência com “milhares de cidadãos em condições miseráveis”. De acordo com o pastor evangélico, que falava na abertura da Conferência Nacional sobre Recursos Naturais: Fome e Riqueza, a fome em Angola ganhou “proporções muito desafiantes”, apesar dos abundantes recursos naturais, traduzidos em “malefícios” para os cidadãos. “Este ano a pobreza está mais forte (…), todos precisam de reflectir com seriedade (sobre) este fenómeno da fome que assola o nosso país. Mesmo com a exploração permanente dos recursos, mesmo após o fim da guerra civil há 22 anos, a fome aperta e é dos desafios maiores”, lamentou A-Nzinga.

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