GÁS NATURAL DO ROVUMA: Coral Sul atinge recorde de 25 mil metros cúbicos/dia

O projecto Coral Sul FLNG, operado pela italiana ENI na bacia do Rovuma, em Cabo Delgado, atingiu, a 17 de Agosto, o seu recorde de produção diária de 25.013 metros cúbicos de Gás Natural Liquefeito (GNL).

Neste momento o empreendimento produz uma média diária de cerca de 24 mil metros cúbicos de GNL, o que permite que seja feito um carregamento do recurso por semana e um a cada dois meses de condensados.

Desde o início das operações o empreendimento já efectuou 75 carregamentos de GNL e 11 de condensados.

A informação foi partilhada, recentemente, pelo operador com a Presidente do Conselho de Administração da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), representante do Estado moçambicano no projecto, Ludovina Bernardo, que visitou a plataforma flutuante.

Na ocasião, Ludovina afirmou que o projecto consolida a agenda de desenvolvimento do país e comprova a capacidade de Moçambique de atrair investimento para materialização de iniciativas estruturantes e com impacto multiplicador na economia.

“Agrada-nos a presença a bordo de jovens moçambicanos neste empreendimento, o que nos faz compreender que estamos a colher os resultados da formação da mão-de-obra nacional”, disse.

Defendeu uma maior contribuição das multinacionais que exploram recursos naturais em Moçambique, sobretudo na bacia do Rovuma, no conteúdo local, permitindo a participação do sector privado nacional nos projectos.

Durante a visita, Ludovina Bernardo percorrereu todos os compartimentos da plataforma, que mede 413 metros de comprimento e mais de 60 metros de largura, e acompanhou uma apresentação sobre o empreendimento e seu desempenho desde o início das operações.

A plataforma flutuante Coral Sul FLNG, ancorada em águas ultra-profundas ao largo da província de Cabo Delgado, está a produzir e exportar GNL e condensados desde Outubro de 2022.

O empreendimento é operado pela italiana ENI, em nome do consórcio  Mozambique Rovuma Venture (MRV), com 70 por cento do interesse participativo, sendo que a ENH, Galp e Kogas têm 10 por cento cada.

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