Internacional Senegal e Chade pedem retirada das tropas francesas Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 428 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 428 O SENEGAL e o Chade anunciaram, com poucas horas de diferença, o pedido de retirada das tropas francesas dos seus territórios, o que diminui ainda mais a presença e a influência de Paris em África. O Presidente do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, disse quinta-feira à agência noticiosa France-Presse (AFP) que a soberania do seu país passa por não ter bases militares de outras nações e pediu uma parceria com a França sem a presença dos seus soldados. Posteriormente, assim que o chefe da diplomacia francesa, Jean-Noël Barrot, saiu da capital do Chade, N’Djamena, num contexto de visita oficial, o seu homólogo chadiano, Abderaman Koulamallah, anunciou que o país estava a rescindir o acordo de cooperação em defesa assinado com Paris. “É tempo de o Chade afirmar a sua plena soberania e redefinir as suas parcerias estratégicas, de acordo com as suas prioridades nacionais”, disse o ministro chadiano. Segundo explicou ainda, não estão a cortar relações com a França, como, por exemplo, fez o Níger, mas sim a “evoluir”, pois não querem mais “bases aéreas após 66 anos” de independência. Este anúncio foi, coincidentemente, feito no aniversário da proclamação da República do Chade, a 28 de Novembro de 1958, um mês antes das eleições legislativas e locais marcadas para 29 de Dezembro. Estas informações surgiram também na mesma semana em que o enviado de Paris para África, Jean-Marie Bockel, apresentou um relatório de reconfiguração da presença militar francesa no continente, em que defendeu uma “parceria renovada”. Paris já foi forçada a retirar as suas tropas do Mali, Burkina Faso e Níger entre 2022 e 2023 após a chegada ao poder de juntas militares que se aproximaram da Rússia. Fontes próximas ao executivo francês disseram à AFP que o número de tropas no Gabão havia sido reduzido de 350 para cerca de 100, no Senegal de 350 para o mesmo número, e na Costa do Marfim de 600 para cerca de 300, assim como no Chade. Leia mais… Você pode gostar também África do Sul investiga vazamento de listas de candidatos às eleições gerais EUA torna ilegais chamadas telefónicas com recurso a IA Ilza Amado Vaz nomeada Primeira-Ministra de São Tomé e Príncipe Google atinge 2 biliões de dólares CHADESenegalTROPAS FRANCESAS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior PRESIDENCIAIS NAMIBIANAS: Candidato da oposição recusa reconhecer resultado Próxima artigo Banco de Moçambique prevê subida de preços Artigos que também podes gostar Ramaphosa diz que militares sul-africanos mortos na RDC honram povo congolês Há 21 horas CONSIDERA DIPLOMATA PALESTINO: Não há poder para expulsar o povo da sua... Há 23 horas Milhares protestam contra políticas de Trump Há 23 horas M23 anuncia objectivo de libertar RD Congo Há 23 horas M23 conquista nova cidade na RDCongo Há 2 dias Número de refugiados pode chegar a 140 milhões Há 3 dias