Ciência, Tecnologia e AmbienteDestaque Fraca expansão da internet retarda inclusão digital Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 590 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 590 Desafios como a lenta implementação dos projectos de expansão da rede de internet, deficiente coordenação inter-institucional e burocracia excessiva estão a minar os esforços tendentes ao aumento da inclusão digital em Moçambique. Dados estatísticos mais recentes indicam que no país apenas 7.8 milhões de pessoas têm acesso à internet e a penetração da banda larga móvel é de 27 por cento. O ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, que prestou a informação, recordou que alguns projectos e expansão da internet decorrem há mais de cinco anos, sem, contudo, influenciar directamente o desenvolvimento de Moçambique, no contexto da economia digital. Intervindo recentemente, em Maputo, num Business Breakfast organizado pelo Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), visando apresentar o Projecto Internet para Todos (IFA-2030), o ministro explicou que a falta de colaboração inter-institucional resulta na execução isolada dos projectos, em alguns casos com impacto limitado nas comunidades. “O modelo convencional de negócios e a sua operação não são sustentáveis. O Fundo de Serviço de Acesso Universal (FSAU) é actualmente o único canal para conectividade digital rural”, sublinhou. Avançou que as operadoras de redes móveis enfrentam igualmente dificuldades em investir em áreas rurais, constituindo barreira para o alcance de comunidades em aldeias isoladas. Magala referiu que o sector está a promover a conectividade digital, numa altura em que o mundo vivencia a chamada quarta revolução mundial, dominada pelas tecnologias, com destaque para a inteligência artificial. Por seu turno, Helena Fernandes, Presidente do Conselho de Administração do INCM, avançou que as comunicações tornam-se são cruciais para o funcionamento da economia e sociedade, devido aos benefícios associados à conectividade. Neste contexto, apontou ser fundamental assegurar as condições de acessibilidade de infra-estrutura de redes e dispositivos e aumentar a capacidade do uso e segurança. “Para dar um exemplo rápido, o registo de tráfico de telecomunicações de Setembro último revela que mais de 21 milhões de dispositivos trafegaram nas redes de telecomunicações e cerca de um terço foi para aceder à internet”, concluiu. Leia mais… Você pode gostar também SECA E ESTIAGEM: Um milhão de camponeses tem produção comprometida Tratamento da Sida custaria mil vezes menos em versão genérica Perto de 500 pessoas morrem por acidentes em seis meses UEM abre 4625 vagas para ano lectivo de 2025 INCLUSÃO DIGITALINCMINTERNET Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior EDITORIAL Próxima artigo Empreiteiros nacionais sentem-se preteridos Artigos que também podes gostar Presidente Chapo visita Inhambane Há 2 horas Ngoenha quer investimento nos universitários Há 4 horas 99 ANOS DO “NOTÍCIAS”: Severino Ngoenha defende “desdogmatização” da verdade Há 5 horas 99 ANOS DO “NOTÍCIAS”: INCM aberto a apoiar a digitalização Há 5 horas 99 ANOS DO “NOTÍCIAS”: Jorge Ferrão desafia matutino a manter a imparcialidade... Há 6 horas “Notícias” celebra 99 anos com foco nos desafios do futuro digital Há 6 horas