Ciência, Tecnologia e AmbienteDestaque Fraca expansão da internet retarda inclusão digital Por Jornal Notícias Há 6 dias Criado por Jornal Notícias Há 6 dias 267 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 267 Desafios como a lenta implementação dos projectos de expansão da rede de internet, deficiente coordenação inter-institucional e burocracia excessiva estão a minar os esforços tendentes ao aumento da inclusão digital em Moçambique. Dados estatísticos mais recentes indicam que no país apenas 7.8 milhões de pessoas têm acesso à internet e a penetração da banda larga móvel é de 27 por cento. O ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, que prestou a informação, recordou que alguns projectos e expansão da internet decorrem há mais de cinco anos, sem, contudo, influenciar directamente o desenvolvimento de Moçambique, no contexto da economia digital. Intervindo recentemente, em Maputo, num Business Breakfast organizado pelo Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), visando apresentar o Projecto Internet para Todos (IFA-2030), o ministro explicou que a falta de colaboração inter-institucional resulta na execução isolada dos projectos, em alguns casos com impacto limitado nas comunidades. “O modelo convencional de negócios e a sua operação não são sustentáveis. O Fundo de Serviço de Acesso Universal (FSAU) é actualmente o único canal para conectividade digital rural”, sublinhou. Avançou que as operadoras de redes móveis enfrentam igualmente dificuldades em investir em áreas rurais, constituindo barreira para o alcance de comunidades em aldeias isoladas. Magala referiu que o sector está a promover a conectividade digital, numa altura em que o mundo vivencia a chamada quarta revolução mundial, dominada pelas tecnologias, com destaque para a inteligência artificial. Por seu turno, Helena Fernandes, Presidente do Conselho de Administração do INCM, avançou que as comunicações tornam-se são cruciais para o funcionamento da economia e sociedade, devido aos benefícios associados à conectividade. Neste contexto, apontou ser fundamental assegurar as condições de acessibilidade de infra-estrutura de redes e dispositivos e aumentar a capacidade do uso e segurança. “Para dar um exemplo rápido, o registo de tráfico de telecomunicações de Setembro último revela que mais de 21 milhões de dispositivos trafegaram nas redes de telecomunicações e cerca de um terço foi para aceder à internet”, concluiu. Leia mais… Você pode gostar também Estudantes queixam-se das novas taxas de telecomunicações Tempestade Filipo faz três mortos e 29 feridos Fronteiras podem ser controladas à distância Nyusi quer soluções eficazes contra terrorismo em Cabo Delgado INCLUSÃO DIGITALINCMINTERNET Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior EDITORIAL Próxima artigo Empreiteiros nacionais sentem-se preteridos Artigos que também podes gostar SpaceX é a “startup” mais valiosa do mundo Há 9 horas CC esclarece processo de validação dos resultados eleitorais Há 9 horas USO DE CARVÃO ECOLÓGICO: Alternativa sustentável em ascensão na Manhiça Há 16 horas Polícia exige devolução de armas roubadas Há 21 horas NYUSI AOS FORMADORES DO ENSINO TÉCNICO: Transformar institutos em centros de produção Há 21 horas Maputo e Matola ainda epicentro das manifestações Há 21 horas