Quarta-feira, 11 Dezembro, 2024
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PODEMOS explica alcance da “verdade eleitoral”

Por Jornal Notícias
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O MANDATÁRIO do candidato presidencial Venâncio Mondlane e do partido que o suporta, o PODEMOS, Dinis Tivane, convocou sábado uma conferência de imprensa para insistir na necessidade de reposição da “verdade e justiça eleitoral”.

No encontro com jornalistas, explicou que a sua força política tem um entendimento claro sobre esta questão, que não significa taxativamente declarar Venâncio Mondlane e o PODEMOS como vencedores das eleições gerais.

Disse que “verdade eleitoral” significa uma actuação transparente, rigorosa e responsável dos órgãos de gestão e administração eleitoral, incluindo o Conselho Constitucional, que é a última instância de recurso, cujas decisões são de cumprimento obrigatório e irrecorríveis.

“O que nós exigimos é verdade eleitoral. Muitas vezes o público lá fora confunde que verdade eleitoral é apenas consagrar Venâncio Mondlane vencedor. Para nós, não é isso. Entendamos uma coisa: Nós estamos num Estado de Direito Democrático, então significa que as instituições e os assuntos com que essas instituições lidam devem obedecer àquilo que o instituto legal preconiza. A eleição é sui generis um processo jurídico. Então, quando se fala sobre verdade eleitoral estamos a dizer que devemos seguir à risca a tramitação processual e todos os passos juridicamente impostos”, explicou.

Dinis Tivane distancia-se ainda das manifestações violentas, dizendo que tanto Venâncio Mondlane quanto o PODEMOS não têm interesse nenhum no vandalismo. Até porque os protestos que convocam são uma medida de pressão para a obtenção da alegada “verdade eleitoral”.

Censurou também o facto de, segundo Tivane, terem tomado conhecimento, apenas pelas televisões, que não entregaram todo o expediente de recurso ao Conselho Constitucional, explanando terem deixado, na CNE, o primeiro lote de documentos no dia 27 de Outubro e o segundo e último no dia 30 do mesmo mês.

“Pelo que fica provado que a CNE recebeu estes documentos na totalidade, não existindo razão imputável ao PODEMOS para o CC reclamar inércia da sua parte”, explica o partido.

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