Recreio e Divulgação Rap moçambicano descrito em livro Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 384 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 384 A EVOLUÇÃO do rap em Moçambique e o seu impacto sociocultural são abordados no livro do escritor moçambicano Lázaro Januário, a ser lançado hoje no Camões – Centro Cultural Português da Beira. Intitulada “Rap”, a obra enfatiza este estilo musical como expressão artística que permite o exercício da cidadania e intervenção social, reconhecendo a sua influência da liberdade de expressão no país. “O livro destaca como o rap se tornou ferramenta de militância cívica, ao influenciar a formação do Homem e contribuir para o pluralismo e a esfera pública em Moçambique”, refere uma nota de apresentação. A obra está dividida em duas partes. A primeira, explora a origem e desenvolvimento do rap nos Estados Unidos da América (EUA) e Jamaica, a partir da década de 1970. A seguir, fala da chegada do estilo musical em Moçambique (1985-1995) e as suas metamorfoses até os dias actuais. Na segunda parte, o autor foca-se em protagonistas específicos do rap moçambicano, analisando as suas músicas, manifestações artísticas e as representações sociais que elas evocam. O livro oferece uma análise multidisciplinar, reunindo elementos históricos, sociais, culturais e políticos, ao mesmo tempo que mostra como o rap, inicialmente uma manifestação urbana elitista, se disseminou e se tornou parte integrante da identidade cultural moçambicana. Chancelado pela Massinhane Edições, o evento contará com a apresentação do advogado e docente universitário Edmar Barreto, que trará uma leitura reflexiva sobre a relevância deste ensaio para a compreensão do papel do rap na sociedade moçambicana. Lázaro Januário é finalista do curso de licenciatura em direito na Universidade Licungo, cidade da Beira. É membro-fundador e presidente da Associação Juvenil Adolescentes e Jovens Amigos da Sociedade (AJAS) e membro da Associação Clube do Livro da Beira. Participou, em representação da sua instituição, no concurso interuniversitário dos Debates Jurídicos, promovido pela Universidade Zambeze, onde ficou em segundo lugar, e coordenou algumas actividades do seu curso. Leia mais… Você pode gostar também DIA MUNDIAL DO LIVRO: Autores e leitores celebram a fonte do conhecimento “Prison Break” já está na Netflix “NGATI”: Música e dança retratam terrorismo em Cabo Delgado Ótis junta Tchakaze e seis saxofonistas em palco CULTURALiteraturaRAP MOÇAMBICANO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior USO DE CARVÃO ECOLÓGICO: Alternativa sustentável em ascensão na Manhiça Próxima artigo Vamos parar com isto… Artigos que também podes gostar Um ano sem “Baila Maria” Há 1 hora Tchaka escreve “carta para Eduardo Mondlane” Há 22 horas Otis Selimane prepara novo álbum Há 5 dias Família digitaliza obras de Malangatana Há 6 dias África do Sul prepara maior festa do continente Há 7 dias Sérgio Zimba ilustra histórias da Covid-19 Há 1 semana