Recreio e Divulgação Rap moçambicano descrito em livro Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 520 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 520 A EVOLUÇÃO do rap em Moçambique e o seu impacto sociocultural são abordados no livro do escritor moçambicano Lázaro Januário, a ser lançado hoje no Camões – Centro Cultural Português da Beira. Intitulada “Rap”, a obra enfatiza este estilo musical como expressão artística que permite o exercício da cidadania e intervenção social, reconhecendo a sua influência da liberdade de expressão no país. “O livro destaca como o rap se tornou ferramenta de militância cívica, ao influenciar a formação do Homem e contribuir para o pluralismo e a esfera pública em Moçambique”, refere uma nota de apresentação. A obra está dividida em duas partes. A primeira, explora a origem e desenvolvimento do rap nos Estados Unidos da América (EUA) e Jamaica, a partir da década de 1970. A seguir, fala da chegada do estilo musical em Moçambique (1985-1995) e as suas metamorfoses até os dias actuais. Na segunda parte, o autor foca-se em protagonistas específicos do rap moçambicano, analisando as suas músicas, manifestações artísticas e as representações sociais que elas evocam. O livro oferece uma análise multidisciplinar, reunindo elementos históricos, sociais, culturais e políticos, ao mesmo tempo que mostra como o rap, inicialmente uma manifestação urbana elitista, se disseminou e se tornou parte integrante da identidade cultural moçambicana. Chancelado pela Massinhane Edições, o evento contará com a apresentação do advogado e docente universitário Edmar Barreto, que trará uma leitura reflexiva sobre a relevância deste ensaio para a compreensão do papel do rap na sociedade moçambicana. Lázaro Januário é finalista do curso de licenciatura em direito na Universidade Licungo, cidade da Beira. É membro-fundador e presidente da Associação Juvenil Adolescentes e Jovens Amigos da Sociedade (AJAS) e membro da Associação Clube do Livro da Beira. Participou, em representação da sua instituição, no concurso interuniversitário dos Debates Jurídicos, promovido pela Universidade Zambeze, onde ficou em segundo lugar, e coordenou algumas actividades do seu curso. Leia mais… Você pode gostar também “Casa 30” vai ao palco quinta-feira em Maputo Paulina Chiziane homenageada pela “Forbes” Xiquitsi no festival de Santa Catarina RITA COUTO: Artistas como Chico nunca morrem CULTURALiteraturaRAP MOÇAMBICANO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior USO DE CARVÃO ECOLÓGICO: Alternativa sustentável em ascensão na Manhiça Próxima artigo Vamos parar com isto… Artigos que também podes gostar Novas regras dos Óscares permitirão uso de IA generativa em filmes Há 28 minutos Treinador Miguel Guambe reflecte sobre liderança em nova obra Há 4 dias Colecção Crescente reflecte sobre o tempo Há 4 dias Ivan Mazuze sopra no festival do Cabo Há 4 dias Espectáculo “casa” marrabenta e jazz Há 5 dias Obra de João Mosca e Thomas Selemane aborda 50 anos da Independência Há 6 dias