Grande Maputo “Pontapear” direitos em nome das manifestações Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 578 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 578 WALTER MBENHANE E MARIA MIRANDA IGNORAR e “pontapear” o direito de alguns moçambicanos é o que se vive nos últimos tempos, com a realização das manifestações supostamente em protesto contra os resultados das eleições de 9 de Outubro. Em quase todo o país, sobretudo na cidade e província de Maputo, as manifestações têm sido violentas ao ponto de limitar a vida das pessoas e impedir a realização de cerimónias sociais diversas. Muitos sãos os cidadãos impedidos de circular livremente para os seus afazeres, desde aceder aos hospitais, igrejas, escolas ou locais de trabalho. Outros foram, igualmente, proibidos de realizar cerimónias fúnebres em determinadas horas em nome de “querer mudar o país”. São várias as limitações que alguns moçambicanos tiveram de enfrentar para ter acesso a um determinado ponto ou circular numa estrada. Aliás, quase todas as pessoas eram forçadas a pôr água em “campas” improvisadas e a pagar dinheiro para poderem passar por um determinado ponto. As igrejas também não escaparam, tendo sido forçadas a se reinventar para que os fiéis não perdessem os cultos e orações, onde na maioria dos casos só aconteciam em certas horas devido aos protestos. O ano académico ficou comprometido já no fim. A maioria dos alunos que frequenta classes com exames não conseguiu realizar as provas porque não tinha como chegar às escolas devido o bloqueio de estradas por parte dos manifestantes. Igualmente, são muitas pessoas que não conseguiam chegar aos seus locais de trabalho devido à falta de transporte, uma vez que os operadores da área estavam também limitados devido à situação prevalecente. Os que se arriscaram chegar ao local de trabalho se viam, em geral, obrigados a regressarem a pé. As infra-estruturas públicas, com destaque para unidades da polícia, tribunais, sedes administrativas, escolas, fronteiras, entre outros, também não escaparam a destruição pelos manifestantes. São, na verdade, cenários de guerra que se vivem nestes dias, caracterizados por bloqueios de estradas com recurso a paus, pedregulhos, resíduos sólidos, contentores de lixo, carcaças de carros e queima de pneus. Leia mais… Você pode gostar também Défice de carteiras condiciona educação HULENE: Doentes atendidos na sede do bairro PARA O CENTRO DE SAÚDE DA MATOLA-GARE: Moradores forçam desvio de camiões com inertes Comité Central da Felimo reúne-se amanhã DESTAQUESMANIFESTAÇÕES PÓS-ELEITORAIS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior JOÃO GUILHERME, PRESIDENTE DO TRIBUNAL MARÍTIMO: Auxiliamos a combater a pirataria e pesca ilegal Próxima artigo ALERTA SECTOR PRIVADO: Manifestações levarão ao desemprego massivo Artigos que também podes gostar Do aumento do crime à impunidade dos autores Há 14 horas Primeira-Ministra inaugura maior centro de dados Há 3 dias Maputo e Matola procuram previnem inundações Há 4 dias Mais de 300 crianças especiais recebem “kits” alimentares na Matola Há 4 dias Avaria deixa três bairros da capital sem energia eléctrica Há 5 dias Marracuene intensifica combate ao álcool e drogas Há 5 dias