Destaque Arbitragem laboral atinge o nível distrital Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 412 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 412 A RESOLUÇÃO extrajudicial de conflitos laborais ganha novo ímpeto mercê do alargamento do serviço de mediação e arbitragem a níveis provincial e distrital. Com onze centros de solução de diferendos trabalhador-empregador já implementados, a Comissão de Mediação e Arbitragem Laboral (COMAL) está a alargar o acesso a este mecanismo, através da formação e alocação de pontos-focais nos distritos e postos administrativos. A informação foi partilhada com o “Notícias” por Olga Manjate, presidente da COMAL, que acrescentou que foram criados até ao momento 66 pontos-focais nos distritos para lidar com a arbitragem laboral. “O desafio é maior. Temos agora 11 centros a arbitrarem, falta criar mais cinco, mas a nossa ambição é ter árbitros em todos os distritos, incluindo postos administrativos, sobretudo os que têm grandes investimentos por serem propícios para o surgimento de conflitos laborais”, disse, explicando que a formação de árbitros é muito onerosa. Anotou que desde o início do processo de arbitragem até Outubro haviam sido registados 12 casos, dos quais cinco já têm sentenças proferidas com valores acima dos 65 milhões de meticais. De Janeiro a Setembro deste ano, foram registados, no país, mais de seis mil pedidos de mediação, dos quais cerca de cinco mil resultaram em acordos e mais de 600 remetidos ao tribunal por falta de consenso. Os consensos alcançados resultaram em 76 milhões de meticais entre indemnizações, salários em atraso e outras reclamações, contra 73 milhões do ano anterior. Anotou haver uma redução de 12,7 por cento no número de casos remetidos ao tribunal, comparativamente a igual período do ano passado. Como resultado da mediação foram reintegrados 139 trabalhadores que tinham perdido emprego por várias razões, sendo que a província de Sofala tem maior número, nomeadamente dos sectores de comércio, segurança privada e hotelaria. Realçou que as principais causas de conflitos registados neste período foram despedimentos, com 36,3 por cento; falta de pagamento de salários, 30,9 por cento; e incumprimento de obrigações, 12,9 por cento. Leia mais… Você pode gostar também Moçambique terá 20 Instalações Meteorológicas Preocupante aumento de diabéticos em crianças LAM: IGEPE manda apurar suspeita de corrupção PR Congratula COMALCONFLITOS LABORAIS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Mais sete mortos causados pelo ciclone “Chido” Próxima artigo Menor morre arrastado pelas águas do rio Nicutha Artigos que também podes gostar Parlamento debate ENDE 2025/2044 Há 1 hora Sequestradores condenados 30 anos de prisão Há 1 hora Governo defende sistema rodoviário moderno e resiliente Há 3 horas Chefe do Estado visita província Tete Há 4 horas Há mexidas no governo da Zambézia Há 23 horas Chefe do Estado expressa condolências pela morte do Papa Francisco Há 1 dia