Economia Exportação de gás sobe para 901 milhões de dólares Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 3,1K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 3,1K A EXPORTAÇÃO de gás natural produzido no mercado moçambicano ascendeu a 901 milhões de dólares norte-americanos no primeiro semestre do ano em curso, um aumento de 33 por cento face ao mesmo período de 2023. “O incremento nas receitas do gás natural é explicado pelo aumento do volume exportado, associado ao início da exploração e exportação do gás da área 4 da bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado, num contexto em que no mercado internacional, o preço médio baixou 28%”, lê-se num relatório do Banco de Moçambique. As vendas de gás natural por Moçambique ascenderam a 1.726 milhões de dólares m 2023, três vezes mais do que em 2022, aproximando-se do carvão, que ainda lidera entre as exportações moçambicanas. De acordo com dados de relatórios anteriores do Banco de Moçambique, a exportação de gás natural em 2023 aumentou 218% face ao ano anterior, em que essas vendas atingiram os 541,6 milhões de dólares. Em 2023, Moçambique exportou ainda gás, em valor, idêntico à soma dos anos de 2017 a 2022, que totalizou mais de 1.866 milhões de dólares. O aumento nas exportações de gás natural continua a ser explicado pelo arranque, no final de Outubro de 2022, da operação na Área 4, o único dos três projectos aprovados já em fase de produção pela Mozambique Rovuma Venture (MRV), uma ‘joint venture’ em copropriedade da ExxonMobil, Eni e CNPC (China), que detém 70% de interesse participativo no contrato de concessão, cuja produção de gás natural arrancou em 2022. A Eni, concessionária da Área 4 do Rovuma, tem em curso o desenvolvimento de uma segunda plataforma flutuante, cópia da primeira e designada Coral Norte, para aumentar a extracção de gás. Este plano envolve, nomeadamente, a aquisição de uma segunda plataforma flutuante, conhecida como FNLG, para a área Coral Norte, idêntica à que opera na extracção de gás, desde meados de 2022, na área Coral Sul, já em construção na Coreia do Sul. “A Eni está a trabalhar para o desenvolvimento do Coral Norte através de uma segunda FLNG em Moçambique, aproveitando a experiência e as lições aprendidas na Coral Sul FLNG, incluindo as relacionadas com custos e tempo de execução”, acrescentou a petrolífera, operadora delegada do consórcio. Um documento divulgado anteriormente, elaborado pela firma moçambicana Consultec para a petrolífera Eni, aponta tratar-se de um investimento de sete mil milhões de dólares, sujeito a aprovação do Governo. Se o cronograma correr como previsto, a plataforma começará a produzir na segunda metade de 2027, ou seja, poderá arrancar ainda antes dos projectos em terra, que dependem de implicações de segurança. A Coral Norte vai ficar estacionada 10 quilómetros a norte da Coral Sul, cuja produção arrancou em Novembro de 2023, tornando-se no primeiro projecto a tirar proveito das reservas da bacia do Rovuma. Leia mais… Você pode gostar também ALERTAM ECONOMISTAS: Manifestações acentuam degradação da economia Moçambique na feira de turismo de Paris LAM espera receber novos aviões este mês FMI destaca importância do Fundo Soberano ECONOMIAEXPORTAÇÃOGÁS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Religiosos oram pelo fim do conflito pós-eleitoral Próxima artigo Presidente da República solidariza-se com as vítimas do ciclone Artigos que também podes gostar China fecha mercado para aviões da Boeing Há 20 horas País será actor relevante na indústria petroquímica Há 20 horas GÁS DO CORAL NORTE: Empresários exigem negócios para nacionais Há 2 dias Governo admite indemnizar operadora aérea euroAtlantic Há 4 dias ALERTA O BANCO DE MOÇAMBIQUE: Aumentam ilegais que captam depósitos Há 4 dias TECHOBANINE: Porto requer 20 milhões de toneladas métricas/ano Há 4 dias