Domingo, 19 Janeiro, 2025
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Autoridades reportam mais 11 mortos pelo “Chido”

Por Jornal Notícias
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O NÚMERO de vítimas mortais causadas pelo ciclone tropical Chido continua a subir com um cumulativo, até ontem, de 45, das quais 38 ocorreram em Cabo Delgado, a província mais afectada pelo sistema meteorológico.

Dados do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) apontam ainda para o desaparecimento de uma pessoa e ferimento de outras 495, em 20 distritos de Cabo Delgado, Nampula e Niassa.

A cifra de agregados familiares desalojados na sequência do fenómeno atingiu 35.689, representando 181.554 pessoas, com a destruição total de 23.931 residências e outras 12.276 parcialmente.

No que diz respeito às infra-estruturas, o ciclone atingiu 48 unidades sanitárias, situação que pode concorrer para a falta de assistência médica e medicamentosa.

Outrossim, mais de 598 salas de aula foram total ou parcialmente destruídas, o que poderá condicionar o processo de ensino e aprendizagem para mais de 15 mil alunos e 254 docentes.

Para assistência às vítimas, foram abertos cinco centros de acolhimento provisório, onde se encontram 4169 pessoas, estando o INGD e parceiros a prestar assistência alimentar em cereais e feijões, óleo, para além de “kits” de dignidade.

Na reunião do Comité Operativo de Emergência realizada na terça-feira, em Pemba, a presidente do INGD, Luísa Meque, recomendou ao sector e parceiros a privilegiarem a disponibilização de “kits” de abrigo.

O apelo prende-se com o facto de, em Mecúfi, por exemplo, as escolas que serviriam de abrigo para as famílias desalojadas pelo ciclone terem sido total ou parcialmente destruídas, enquanto a previsão meteorológica fala de continuação de chuvas.

Apesar de estar a enfraquecer e não constituir perigo para Moçambique, a tempestade tropical (inicialmente ciclone) Chido continuará a influenciar o estado de tempo nas províncias de Tete e Manica, com o registo de chuvas intensas.

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